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Domingo pela manhã, acordei assim que meu celular dispertou, ás seis e trinta da manhã. Dava tempo suficiente pra tomar uma ducha rápida e sair daqui, antes que o pai da Lexa chegue.

                     

Pretendo voltar pra eu e ela darmos a notícia da gravidez, mas em outra ocasião, e não ele me pegando saindo da sua casa a essa hora da manhã.

                     

De cara saberia que passei a noite aqui. Suspirei deixando um beijo nos cabelos ruivos da minha namorada, ela que resolveu dormir ontem só de calcinha e sutiã, a peça debaixo pequena e rendada. Estava provocando pouco essa pequena viu!

                     

Lexa tá toda enroscada no meu corpo, eu que dormi de top e cueca boxer, tirei os braços dela de mim com cuidado de não acordá-la, puxei a coberta tirando de cima do seu corpo.

                     

Lexa se mexeu e ficou na posição de barriga para cima.

                     

Aproveitei pra ficar paparicando a barriguinha, que já dava pra notar um pequeno volume. Contornei ela todinha de beijos, e deitei com cuidado minha cabeça ali em cima.

                     

- Oi bebê... será que você já consegue ouvir sua mamãe? Acho que ainda não né? Mas mesmo assim quero dizer que serás muito bem vindo filho, eu e sua mami vamos te amar e te mimar muito também.

                     

Voltei a levantar a cabeça e a dar beijos em sua barriga outra vez, foi então que senti duas mãozinhas acariciar meus cabelos, e o som de um risinho gostoso invadir o quarto.

                     

- O quê está fazendo amor? – sussurrou com a voz baixa.

                     

- Conversando com nosso pequenino... – falei e ela sorriu ainda mais. - quê foi?

                     

- Sua voz é muito sexy quando acorda de manhã, isso me dá um tesão louco. – mordeu os lábios.

                     

E foi minha vez de sorrir, subi escalando seu corpo até estar com os rostos próximos.

                     

- Sabe que te amo? – falei olhando-a nos olhos.

                     

- Sei – suspirou. – não está mais brava comigo?

                     

- Não. Você ficou assustada, com medo, também senti a mesma coisa. Eu sei que somos jovens, mas nosso filho está vindo para nos unir ainda mais. - dei um selinho nela e me levantei.

                     

- Onde vai? – bocejou franzendo o cenho.

                     

- Tomar banho rapidinho e depois vou ir embora, daqui a pouco seu pai chega. – falei já indo para o banheiro.

                     

🄲🄻🄴🅇🄰 - 𝙸𝚖𝚙𝚘𝚜𝚜𝚒𝚟𝚎𝚕 𝚁𝚎𝚜𝚒𝚜𝚝𝚒𝚛 gipOnde histórias criam vida. Descubra agora