Capítulo 8. Posso me encontrar com você novamente?

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Peixinhos, como estão?

dia 12 (terça) vão ter capitulos novos! Para comemorar meu niver <3

Todos Domingos tem capitulo novo *-*

Capitulo oitoPosso me encontrar com você novamente?

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Capitulo oito
Posso me encontrar com você novamente?

O local do aniversário era muito grande! Comida, música e um campo de batalha não faltava, algo já estava ocorrendo, ou era só a abertura da celebração, de todo caso continuei a passar por servos com olhares arregalados e sussurros baixos.

Deveria ter tomado o caminho errado.

— Alguém pode me guiar até o príncipe imperial? — Gritei e todos os servos se calaram.

Pelas roupas diferentes, deveriam ser as acompanhantes de consortes e concubinas reais, dependendo de quantos príncipes com idade para casar dentro dos doze, havia até poucas mulheres ali.

Nenhum macho, mesmo ômega, só mulheres.

Ninguém se manifestou para me ajudar. Risadinhas e balbucios continuaram com mais velocidade em cada grupo colorido.

— Tio-Yu! — A voz de uma criança soou antes de algo se chocar contra minhas pernas.

Baixei o olhar para a pequena Jíhu, um enorme sorriso e órbitas brilhantes eram dirigidas para mim.

— Ouvi sua voz e vim correndo! — Ela esticou o braço ao dar um pulinho.

A peguei nos braços e recebi um gritinho de animação, o aperto de seus bracinhos eram firmes em torno do meu pescoço. Jíhu apontou para alguém atrás de mim e achei que seria Yan se aproximando.

Um ômega, com traços masculinos, mas roupas femininas, até em seus enfeites, parou dois passos da gente e sorriu. Com as mãos dentro de suas vestes, ele baixou a cabeça de leve ao me cumprimentar.

— É um prazer conhecer a princesa imperial. Jíhu falou muito de você. — A voz era de um ômega macho realmente.

Odiava essa cultura de nos colocar como mulheres, só pelos nossos traços mais delicados, curvilíneos e finos. Pelo menos não notava a insatisfação daquele ômega com as roupas femininas, talvez gostasse ou só estivesse acostumado.

Baixei a cabeça de leve e sorri.

— Nu'er¹, não seja sem educação. — Jíhu parou de tocar na presilha em meu cabelo.

Acuando os ombros, ela sussurrou um pedido de desculpas e pediu para descer.

— Me perdi por ficar para trás. — Cocei o queixo sem querer explicar mais a fundo. — Poderia me levar até o Huang? — Sorri. — Digo, Shen.

Às vezes precisava me lembrar que existia mais onze Huang.

Ele assentiu, se virando para a direção que veio. No final, estava cada vez indo em direção oposta e na diagonal, iria acabar até fora do palácio interno se ficasse andando sem saber o rumo.

A maldição do ômega [Novel ABO]Onde histórias criam vida. Descubra agora