Dieta

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A dieta de nossos ancestrais era muito alta em gorduras saturadas e praticamente sem nenhum carboidrato não vegetal. Hoje, não só ingerimos quantidades enormes de carboidratos, mas eles também são refinados e altamente processados. Na última década, também passamos a consumir açúcar e grãos geneticamente modificados (beterraba e milho transgênico).

Para aumentar ainda mais o estrago, nos últimos 60 anos, autoridades médicas tradicionais alertaram que as causam doenças cardíacas e devem ser altamente restringidas.

Essa fobia inapropriada de gorduras teve, sem dúvida nenhuma, um papel importante no aumento drástico de demência e outras doenças neurológicas, pois o cérebro não pode funcionar corretamente sem gorduras! O tipo de gordura que você come faz toda a diferença.

Você deve evitar todas as gorduras trans ou gorduras hidrogenadas que foram modificadas de modo a estender sua longevidade na prateleira do supermercado. Entre elas estão a margarina, óleos vegetais e várias pastas parecidas com manteiga. Entre as fontes de gorduras saudáveis a serem incluídas na sua dieta estão:

Abacates

Manteiga feita de leite orgânico de vacas alimentadas com pasto

Laticínios crus

Gemas de ovos orgânicos

Coco e óleo de coco (o mostra ser, na realidade, uma promessa como tratamento eficaz do Alzheimer)

Óleos de nozes orgânicas sem aquecimento

Nozes cruas, como macadâmia e pecã, com baixo teor de proteína e alto teor de gorduras saudáveis

Carnes de animais ou aves alimentados com pasto

Outras recomendações alimentares

A seguir um resumo simples de estratégias relacionadas à alimentação que ajudarão a melhorar o funcionamento do cérebro e a evitar o Alzheimer:

Evite açúcar e refinada. O ideal é que você reduza ao máximo os níveis de açúcar e mantenha a frutose total abaixo de 25 gramas por dia, ou até 15 gramas por dia se você tiver resistência à insulina/leptina ou algum transtorno relacionado.Evite o glúten e a caseína (principalmente o trigo e laticínios pasteurizados, mas não a gordura de laticínios, como a manteiga). Pesquisas mostram que a barreira hematoencefálica é afetada negativamente pelo glúten. O glúten também torna o seu intestino mais permeável, o que permite que as proteínas entrem no seu fluxo sanguíneo, lugar onde não pertencem. Isso sensibiliza o sistema imunológico e causa inflamação e autoimunidade, as quais exercem um papel no desenvolvimento do Alzheimer.Melhore sua flora intestinal ingerindo regularmente alimentos fermentados ou tomando um suplemento probiótico de alta potência e alta qualidade.Aumente o consumo de todas as gorduras saudáveis, inclusive ômega 3 de origem animal. As gorduras que promovem a saúde que seu cérebro precisa para o funcionamento ideal estão listadas a seguir. Além disso, certifique-se de ingerir quantidades suficientes de gorduras ômega 3 de origem animal, como o óleo de krill.

(Recomendo evitar a maioria dos peixes porque embora eles tenham naturalmente alto teor de ômega 3, a maioria está gravemente contaminada com mercúrio agora.) A alta ingestão dos ácidos graxos EPA e DHA da família ômega 3 ajuda a evitar danos celulares causados pela doença de Alzheimer, desacelerando seu avanço e reduzindo o risco de desenvolver a doença.Reduza o consumo total de calorias e/ou faça o jejum intermitente. As cetonas são mobilizadas toda vez que você substitui os carboidratos por óleo de coco e outras fontes de gorduras saudáveis. Conforme mencionado acima, o é uma ferramenta poderosa para acionar a memória do corpo de como queimar gordura e reparar a resistência à insulina/leptina que também é um fator contribuinte para o Alzheimer.Aumente seus níveis de magnésio. Existem pesquisas preliminares incríveis que indicam uma redução nos sintomas do Alzheimer com níveis maiores de no cérebro. Infelizmente, a maioria dos suplementos de magnésio não supera os níveis sanguíneos no cérebro, mas um novo, o treonato de magnésio, parece ser uma promessa no tratamento futuro desse problema, podendo ser superior a outras formas.Tenha uma alimentação nutritiva, rica em ácido fólico. As hortaliças, sem dúvida alguma, são a melhor fonte de ácido fólico, e todos nós devemos comer boas quantidades de vegetais crus e frescos todos os dias. Evite suplementos de ácido fólico, que são a versão sintética inferior do ácido fólico natural.

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