Capítulo 4

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Capítulo sem revisão
(...)

Estela

Eu deveria ter lido o manual que Adam fez para mim, tanto tempo sendo uma máquina de matar que esqueci como me comportar como uma humana.

"Não devo tirar a roupa na frente de uma pessoa desconhecida que seja do sexo masculino."

Anotado....

Depois que Vincent foi embora, tranquei a porta e voltei no meu quarto, peguei o manual de como um ser humano se comporta, sento no chão encostada na cama e começo a ler.

Passo o resto da madrugada lendo o manual que Adam fez para mim, então o dia amanhece, me levanto e jogo o manual na cama e vou no armário, pego uma camisa branca e um macacão jeans e visto.

Vou no banheiro e faço minha higiene pessoal, após terminar saio do banheiro, pego o meu celular e vou na cozinha, e começo a preparar o meu café da manhã.

De repente o meu celular começa a tocar, pego ele e vejo um número desconhecido.

"Alô"

"Você acha que pode fugir de mim?" - uma voz masculina furiosa fala

"Não estou fugindo, só cansei de ser uma máquina para você."

"Cansou. Você é só um animalzinho que deve obedecer o seu dono, então venha para casa."

"Não vou."

"ESTELA." - grita e fico em silêncio - "sabe o que vai acontecer se eu te encontrar, terei que marcar seu lindo rosto por ser um animalzinho malcriado."

"Faça o que o senhor quiser, pai." - falo sem me importar - "mas não importa o que faça, eu nunca mais serei uma máquina de matar para o senhor, agora sou livre e serei uma mulher normal."

"Normal - da uma gargalhada - "você é um monstro que foi treinado desde criança para matar, nada além disso. Nunca será normal." - fico em silêncio - "então para com essa rebeldia e volta, porque estou sem paciência."

"Não vou voltar." - escuto um barulho alto na linha

"Eu vou te encontrar e quando isso acontecer, não vou só marcar o seu lindo rosto, mas vou te adestrar e te castrar"

"Boa sorte, pai." - encerro a chamada e solto um suspiro e tento espantar as lembranças que invadiram a minha mente. - "vou ficar bem, Adam garantiu que o meu pai adotivo nunca irá me encontrar."

(...)

Andrew

Vincent acredita que a nossa vizinha está escondendo algo, mas nos dias que se passaram, a única coisa que notei foi o olhar frio e sem vida dela, fora isso. Para mim ela agi como qualquer outra mulher, só que em vez de matá-la, quero muito comê-la.

Não vejo a hora de ouvi-la gemendo o meu nome.

Diferente do Vincent já sai com mulheres por causa dos desejos sexuais, mas nunca desejei tanto uma como estou desejando a nossa vizinha.

Quero amarra-la na minha cama e tortura-la de uma forma prazeroso e só vou parar quando ela implorar para foder seus buracos.

Droga! Tenho que parar de ficar pensando nela, se não meus colegas de trabalho irão ver algo grande dando sinal de vida.

Meu turno acabou, e como um bom policial, me despeço dos meus colegas e vou para casa, tempo depois encosto a minha moto na frente da garagem e desço, e quando vou entrar, escuto um palavrão.

Fico curioso e vou ver o que a minha presa está fazendo, vou a casa dela e a vejo de joelhos perto de um canteiro de rosas.

"O que está fazendo?" - pergunto ao me aproximar dela

Obsessive PredatorsOnde histórias criam vida. Descubra agora