(...)
Estela
Mais uma vez fiquei fora de mim e minha mente ficou em branco, sempre que fico com muita raiva me torno um cão selvagem que só para quando todos estão mortos.
Mas pelo menos me vinguei.
Acordo e estou em um quarto de hospital, solto um palavrão por ter quebrado a principal regra; "nunca parar em um hospital, pessoas fazem perguntas e chamam polícia, e algo assim pode passar na tv."
Tiro as agulhas que estão na minha veia, e aparelho que está no meu peito e dedo e no monitor começa a fazer barulho, me levanto da maca e sinto o meu corpo pesado, vou até a janela e ao tentar abrir, vejo que está trancando por cadeado.
"Sério que está pensando fugir?" - olho para trás e vejo Vincent. - "Você deve ficar deitada, perdeu muito sangue."
"Não devo estar em um hospital. Então, me deixa ir," - ele ignora as minhas palavras e me pega no colo. - "Vincent!" - me coloca na cama e segura as minhas mãos em cima da minha cabeça.
"Você está na minha clínica, coelhinho," - se abaixa e começa a me beijar.
"Como vim parar aqui?" - pergunto entre os beijos, Vincent para de me beijar e olha para mim.
"Fomos atrás de você e encontramos uma carnificina," - começa a mordiscar o meu pescoço. - "Então, a nossa vizinha é uma assassina."
"Não sou mais. Me aposentei, ontem foi pessoal," - ele me encara. - "Não irei matar de novo."
"Você conseguiu quebrar sozinha as correntes que te prendia ao velho," - toca no meu rosto. - "Admito que estou impressionado que um dia a ratinha iria deixar de ser o cãozinho participar do velho."
"Ratinha?" - Vincent volta a me beijar e fico pensando que já ouvi essa palavra antes, mas não lembro. - "Tenho que me livrar dos corpos."
"Ethan e Andrew já fizeram isso enquanto estava se recuperando da cirurgia," - se afasta e senta na cama. - "Esta sentindo dor?"
"Não sinto dor," - sento e ele aperta a minha costela e solto um gemido.
"Bom. Você está voltando a ser humana de novo," - fico impressionada que senti dor pela primeira vez de muito tempo. - "Que expressão é essa? É normal humanos sentirem dor."
"Sou um monstro, eu não deveria sentir nada."
"Até os monstros tem sentimentos. Pode não ser igual os humanos, mas eles também senti tudo," - solta o meu cabelo. - "Gostei da cor preta e da maquiagem de Halloween, mas prefiro você natural."
"Depois que viu que sou um monstro, parou de menosprezar?"
"Eu só não entendia porque estou atraído fisicamente por você. Uma simples humana," - agarra o meu pescoço. - "Uma mulher misteriosa conseguiu chamar atenção de três homens loucos e sociopatas e ainda conquistou o coração de um dos meus irmãos," - me puxa para ele. - "Com suas habilidades seria interessante te caçar na calada da noite," - fala perto do meu ouvido.
"Provavelmente você que se tornaria a caça," - ele abre um sorriso sinistro e toco no rosto dele, me aproximo e ataco a boca dele e alguns segundos estou sentada no colo dele. - "Não vai mais fingir que não sei que vocês são assassinos e que deixam corpos espalhados pela cidade?"
"Ethan tinha nos convencidos de ficar de olhos em você. Mas eu queria te matar na primeira oportunidade e tive que me segurar todas vez que estive sozinho com você," - começa a mordiscar o meu pescoço. - "Mesmo sabendo quem é você realmente, ainda quero caçá-la e prendê-la, fazer tudo que é profano com o seu corpo."
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Obsessive Predators
RomanceAbandonei meu passado sombrio para começar de novo em outro país, buscando uma vida tranquila. No entanto, tudo muda quando sou testemunha de um assassinato, tornando-me alvo de três assassinos mascarados. Esses assassinos são serial killers, e a si...