Capítulo 7

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Capítulo não revisado

(...)

Vincent

Não sei o que está acontecendo com Ethan, ele que sempre foi frio e sem coração, está agindo igual um menino apaixonado.

Isso não pode ser possível. Monstros não amam!

Andrew está ficando igual o Ethan, ele ficou até hora de ir trabalhar reclamando na minha cabeça porque Ethan beijou a vizinha.

Que merda é essa mulher para deixar os meus irmãos assim?

Mesmo que Ethan não acredita que ela seja uma investigadora disfarçada, não consigo acreditar, então vou ficar de olhos nela.

Hoje não vou precisar ir ao hospital porque é minha folga, então irei usar essa oportunidade para ficar de olho nela.

Quando Andrew foi trabalhar, fiquei vendo as notícias na internet sobre os corpos que estávamos deixando, mesmo Ethan e Andrew sendo da polícia, não podemos vacilar.

Tempo depois jogo o celular na cama e me levanto, vou até a janela, e vejo a vizinha abaixada perto do canteiro de flores, ela está olhando para o celular que está escorado em cima de uma lata de tinta.

Desde o dia que ela estava na chuva e ainda ficou seminua perto de mim e vi as cicatrizes nas costas dela, me fez desconfiar ainda mais.

"Ela foi torturada."

Saio da janela e vou até o espelho e olho minhas costas e vejo as cicatrizes semelhantes da dela, mas as minhas foram feitas pelo o filho da puta do nosso genitor.

Graças ao nosso passado somos o que somos. 

"Demônios que vagam na calada da noite caçando suas vítimas para levá-las para o inferno."

Volto perto da janela e fico olhando ela mexer na terra, Andrew contou que ela gosta de jardinagem.

"Se vou vigia-lá para descobrir a verdade tenho que me aproximar dela."

Vou até a cama e pego a minha camisa e visto, saio do meu quarto, e segundos depois desço as escadas, saio pra fora e vou no quintal dela.

"Caralho!" - a escuto falar outro idioma quando chego perto e vejo que a mão dela está sangrando

"Se você não entende de jardinagem, deveria parar." - ela olha pra cima e me abaixo - "me dá sua mão." - ela estica a mão e vejo o corte que está sangrando muito - "você vai precisar de pontos."

"Estou bem. Isso não é nada." - tenta puxar a mão e seguro com mais força - "Vincent." - sua voz chamado o meu nome causa um arrepio sem explicação em mim

"Que merda foi essa?" - penso e me levanto e faço ela se levantar . - "Eu sou médico, vou cuidar da sua mão" - começo a andar na direção da minha casa e ela me segue sem questionar a minha autoridade, alguns segundos entramos na minha casa - "senta que vou pegar a maleta de primeiros socorros." - solto a mão dela e vou no banheiro e pego a maleta no armário e volto e a vejo sentada no sofá, vou até ela e me ajoelho no chão, abro a maleta, pego a linha e a agulha - "não tenho anestesia, vou ter que dar ponto assim mesmo."

"Tudo bem." - olho para ela

"Vai doer."

"Não sinto dor."

"Você tem Analgesia congênita?"

"O que é isso?"

"É uma doença que te deixa incapacitada de sentir dor física." - pego gases e limpo o corte

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