they are back;

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 Minha cabeça latejava e o que eu mais queria saber era onde eu estava. Senti um enorme aperto em meus pulsos e olhei para ver o que os apertava. Eram correntes presas a uma parede. O chão estava frio, minha roupa estava suja de lama e, algo que parecia ser, sangue. Droga! Eu não me lembrava de onde estava. Olhei para os lados e vi que o local era escuro e sujo.

— Vejo que acordou. – escutei uma voz rouca e masculina. Olhei para frente para ver quem era, mas apenas vi uma figura alta.

— Quem é você? – perguntei me esforçando ao máximo para ver quem era, mas minha tentativa foi em vão já que o homem estava em uma parte escura daquele horrível lugar.

— Não se lembra de mim Hanna? Ou é apenas a bebida que eu te dei que ainda te faz efeito? – riu.

— O que você colocou na minha bebida, seu maldito? – balancei meus braços fazendo com que as correntes se chocassem contra o chão criando um barulho.

— A mesma coisa que eu pus da última vez que nos vimos. – deu um passo para frente, se aproximando da luz do luar. Arregalei os olhos assustada. Não podia ser ele, ele havia morrido. — Surpresa? – riu.

— Não pode ser. Você morreu. – sussurrei com a voz falha.

— Eu estou bem aqui Hanna. – sorriu perversamente.

JUSTIN BIEBER

 — VOCÊ O QUE? – berrei alterado.

— A culpa não foi minha. Eu estava conversando com o meu amigo enquanto ela mexia no celular sentada numa mesa perto de mim, quando eu fui ver, ela já tinha sumido! – Drew exclamou desesperado.

— E por que caralhos você a deixou sozinha? – o balancei.

— Eu já disse que ela estava perto de mim! – fechou seus punhos com força.

— Você deveria estar ao lado dela! Aliás, você nem deveria ter a convidado para essa festa. – revirei os olhos e Starkey bufou.

— Eu não a convidei se quer saber. Eu disse que tinha uma festa para eu ir e ela se ofereceu para ir junto.

— E por que você a deixou ir? – senti a veia do meu pescoço pulsar.

— Você sabe muito bem que ela não aceita um "não" como resposta. – olhou para o lado oposto, evitando olhar para mim.

— Por que está evitando me olhar? – desconfiado, arqueei uma de minhas sobrancelhas.

— Que? Eu não estou evitando olhar para você... – rolou os olhos enquanto mordia seu lábio inferior.

— Que seja. Temos que dar um jeito de encontrar a Hanna. – sentei-me no sofá.

— E como você pretende fazer isso? – sentou-se ao meu lado.

Você? Quer dizer nós, sim?

— Sim, pode ser. – Drew deu de ombros e eu olhei para a tela do meu celular.

— Hanna estava com o celular dela, certo? – o moreno assentiu com a cabeça. — Lembro, que depois de todo o ocorrido, antes de nos casarmos, pedi para que ela ativasse o GPS do seu celular. Assim eu poderia saber onde ela estava em momentos como esse.

— E você já chegou a usar esse troço aí? – apontou para o aplicativo em meu celular.

— Não, mas fico feliz que eu não tenha desinstalado ele. Só resta saber se ela não desligou o GPS. – o celular de Hanna foi rastreado e eu sorri vitorioso. — Encontrei! – levantei-me do sofá.

Forced Marriage (livro dois)Onde histórias criam vida. Descubra agora