STAY THE NIGHT - VALU ADAPTAÇÃO.

Capítulo 35.

Acontece que Valentina está certa. Embora Luiza não admita.

O tênis de mesa de nível olímpico avança em um ritmo para o qual Luiza não estava preparada e fica fascinada com a facilidade com que os jogadores se movimentam para frente e para trás enquanto jogam. A pequena arena em que estão está escura, todas as luzes e olhos focados na peça à sua frente, então Luiza não se preocupa tanto quando Valentina passa um braço no encosto de sua cadeira e se acomoda mais perto do que gostaria. esperado. que eles realmente precisam. ser.

Um espanto chocado escapa de seus lábios em algum momento e Valentina recompensa a admissão com um sorriso encantado e um "eu avisei".

"Não seja arrogante", diz Luiza, empurrando o joelho de Valentina como alerta. "Não é atraente."

É mentira. Valentina parece beijável demais quando sorri daquele jeito para Luiza e explica as diferentes regras e confrontos do dia. Luiza não tem ideia de como Valentina guarda todas essas informações na cabeça, mas isso torna as coincidências ainda mais interessantes. A certa altura, ele até se pega torcendo, levantando-se em um voleio bastante heróico e batendo a palma da mão na de Valentina para dar um high five quando é oferecido a ele.

É assim que Valentina a convence a ir a uma partida de pólo aquático, estádio não muito longe de onde se joga tênis de mesa.

Eles pegam o trem para lá, embora Luiza tenha tentado com todas as suas forças convencer Valentina a pegar um táxi. Faz parte da autêntica experiência de Tóquio, argumentou Valentina, o que Luiza achou ridículo, mas talvez tenham sido os três orgasmos anteriores que tornaram Valentina muito mais persuasiva. Também é muito engraçado ver Valentina olhando para o mapa dos trens das instalações olímpicas para determinar para onde devem ir.

Luiza acaba não se preocupando com o trem. Não está lotado como ela esperava, mas lotado o suficiente para que eles tenham que ficar de pé, Valentina pendurada em uma grade na frente de Luiza enquanto Luiza se apoia na porta entre as paradas.

Valentina está vestida com uma camiseta e shorts cinza claro dos EUA, com seu moletom branco da equipe amarrado na cintura. O boné de antes está na cabeça, muito parecido com o de Luiza, mas o cabelo cai sobre os ombros.

A pressão das pessoas no trem faz com que elas tenham que ficar muito próximas e sem nada além de Valentina para se segurar, as mãos de Luiza continuam encontrando apoio nas laterais de Valentina toda vez que o trem balança. Valentina parece não prestar atenção nele, seus olhos percorrendo o trem e a paisagem de Tóquio. Há curiosidade ali e Luiza se pergunta o que se passa na cabeça de Valentina.

Eles não falam nada, mas os olhos de Luiza passam pelos lábios de Valentina, da mesma forma que sua língua às vezes sai para umedecê-los.

Seria tão fácil seguir em frente e beijá-la. Ela quase o faz, quando o trem bate num solavanco e ela cai mais completamente em direção a Valentina. Reagindo rapidamente, Valentina passa um braço pela cintura de Luiza para firmá-la e elas trocam um leve sorriso enquanto deslizam para a próxima parada. Deixe passar o momento em que eles tenham que se afastar para deixar as pessoas saírem. Mas o sentimento reside no seu cérebro como uma coisa física real.

Felizmente, antes que Luiza pudesse agir, eles chegaram ao destino e Valentina a acompanha para fora do trem com a mão nas costas, gesto com o qual Luiza está tão acostumada que mal percebe.

"Você realmente deveria passar o dia inteiro comigo?" Luiza diz enquanto caminham em direção à areia que abriga as piscinas de pólo aquático.

"Oposto a...?"

"Bem, o que Lucy está fazendo?" pergunta Luiza. "Ou o resto da equipe.

Apesar da aba do boné e dos óculos, Luiza consegue perceber a expressão estranha que Valentina faz quando questionada. "Lucy e Nicole estão saindo. "Aparentemente é uma coisa, não sei."