El Amor Pasado Permanece En El Pasado

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Musica pra esse capítulo:Suzanna Son Bye Bye Bye.

Madison pov:

Acordo mais cedo do que o normal; marquei com Carla uma saída para conversarmos. Queria arrancar alguma informação sobre Teo. Quanto mais rápido terminar esse problema com a polícia, mais rápido eu fico livre. Desço as escadas devagar, até que ouço Chuck me chamar.

"Onde você vai tão cedo?" O maluco cruza os braços e me olha com desconfiança.

"Vou atrás de informações sobre Teo." Olho Hillary atrás dele e entendo tudo: ela havia acordado ele para me atrapalhar.

"Com Carla, né? Olha, isso não é uma boa ideia." Chuck admite com honestidade nas palavras.

"Qual o problema? Ela é filha dele, além do mais eu já superei."

"Então deixa eu ir com você, Madi. Eu pensei que seu irmão ia colocar juízo na sua cabeça, mas você quer tanto ir atrás dela." Hillary desce as escadas também.

"É melhor não. Com muita gente, ela não vai querer falar. Eu conheço a Carla." Hillary revira os olhos.

"Conhece tanto que, graças a um bartender, você descobriu que era corna."

"Vai se fuder." Ignoro o chamado de ambos e abro a porta, indo em direção ao meu carro.

Meu relacionamento com Carla foi meio conturbado. Nos conhecemos graças aos nossos pais, que sempre foram próximos. Teo achava que Chuck ia pedir a mão da sua filha, já que ela não saía lá de casa. Mal sabia ele que ela não saía do meu quarto.

Carla foi meu primeiro beijo, minha primeira vez, minha primeira e única namorada, a primeira que eu amei e a única até agora.

As outras só foram ficantes, peguetes. Com Carla era tudo diferente; eu achava que ela me amava também, até aquele dia:

Flashback pov:

Estava havendo uma festa na mansão Bass, mas não qualquer uma: era a festa de Madison Bass, minha festa.

"Onde tá a Carla? Já era pra ela ter chegado." Andi pergunta, colocando os braços sobre Hillary, que se vira e beija a garota.

"Eu tô tentando ligar pra ela, mas ela não atende." Mostro meu celular pras duas, que param a melação.

"Ela deve tá escolhendo a melhor lingerie." Hillary diz rindo. Reviro os olhos e acompanho as duas nas risadas, até que meu celular toca.

"É ela?" Andi tenta ver a tela, curiosa.

"Sim, só um momento." Me afasto, já que a música está muito alta, e coloco o celular no ouvido.

"Amor, amor, para! Me devolve o celular." Ouço Carla falar essas palavras rindo e fico confusa.

"Alô, esse era o número de emergência no celular da moça. Por favor, será que tem como você buscar ela aqui? Ela está muito bêbada e já estamos fechando."

"Sim, claro. Qual é o endereço?"

"Ei, espera aí, aniversariante. Onde você tá indo?" George me para no meio do caminho.

"Carla precisa de mim. Vou buscar ela."

Chegando no endereço, vejo Carla no chão com uma garrafa de champanhe, cantando alguma música em espanhol que não consigo entender direito. Olho o balcão e vejo um árabe que vem em minha direção.

"Você é a garota do telefone?"

"Sim, eu vim buscar ela."

"Ela tava com mais dois caras que estavam quase fudendo ela na mesa. Depois que eles saíram, ela começou a dançar com o vestido quase saindo. Ainda bem que estava com pouca gente." O olho perplexa, mas tento segurar minhas emoções. Ele não podia estar falando sério.

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