De picareta na mão,
Encontrou seu diamante;
Notou o potencial,
Agora a soberba é constante.
Aceitei por precisão
E agarrei a chance;
contrato foi verbal,
mas a confiança era de sangue.
'É pelo seu bem',
Disse o bom samaritano,
Mas d'trás das cortinas
Apenas manipulando.
Homem direito,
Mas as cores 'tão mudando.
Era azul tipo céu;
Agora vermelho tipo engano.
Mão de obra barata,
Obediente e sem fala.
Sou apenas a ferramenta
Que 'cê tanto precisava.A sete palmos,
Tá tentando me esconder.
Meu brilho te incomoda,
E 'cê não quer perder.
Desestimulando,
Sem aceitar a realidade,
Querendo um zumbi,
Morto e sem vontade.
O que importa
é apenas o seu bem.
'Cê finge que não é,
E eu finjo que não sei.
Aproveitando da minha bondade
Antes que seja tarde,
Feito de trouxa outra vez,
Pela própria ingenuidade.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Gritos internos
Poesía"Gritos Internos" é um convite para dar voz às emoções que muitas vezes ficam presas dentro de nós, ecoando nos cantos mais escondidos da nossa mente. É uma jornada de auto aceitação, onde não há julgamentos, apenas espaço para sermos quem somos, co...