Meu Doce Pecado (Ft. @Valen___Hajj___)

03_ Eu vou quebrar ela na porrada!

J O N A T H A N

Olhei raivoso para Matheus enquanto ouvíamos o sermão da diretora.

— Mas não foi minha culpa! Esse desgraçado que veio pra cima e ainda bateu na Valentina!— Me contenho para não pular em seu pescoço e olho sério para a diretora.

Eu consigo facilmente me livrar dessa situação, porém preciso de um bom motivo para convencê-la.

— Algo a dizer, Matheus?— A diretora murmura de forma calma enquanto o observava.

Sorri minimamente quando vejo-o negar.

— Eu tenho. — Olha para ela sério e em seguida para Matheus. Ele parecia tenso.

Tentei não rir com o ato.

— Matheus tentou agredir a Valentina, apenas defendi ela.— Digo calmo.

— O QUE?!— Ele se levantou indignado e me olhou com ódio.

— Pode olhar nas câmeras, não tenho nada a esconder.— Dou de ombros.

Sorri meigo ao ver a mulher verificar as câmeras e me liberar.

Espero que ele se foda. E muito.

Agradeço pelo tempo e me levantei, andando até a porta e abrindo-a.

Logo depois que sai da sala, vi a minha princesa ruiva. Ela olhava distraida para o chão, como se pensasse em algo.

Me aproximei e sentei ao seu lado.

— Seu olho melhorou?— Perguntei preocupado e atrai sua atenção.

De primeiro momento, ela não me respondeu, então aproveitei para admirar sua beleza.

Que garota... linda. Puta que pariu!

— O que o Matheus fez com a Maitê no trote? — Ela me olha com certa ansiedade, fazendo eu bufar.

Pensei um pouco antes de responder.

𝑭𝑳𝑨𝑺𝑯𝑩𝑨𝑪𝑲 - 𝑻𝑹𝑶𝑻𝑬

Eu não aguento mais o Guilherme falando toda hora do filho da puta do J.P.

Quando ele me convidou para vim aqui eu não pensei que era para ele ficar falando de homem.

— Eu vou procurar um banheiro, eu acho que eu bebi demais. — Digo mesmo sem ter tocado no álcool.

Ele já está bêbado mesmo, nem reparou no copo.

— Ah, vou ficar te esperando aqui. — Ele diz meio embolado.

Me levanto da cadeira que eu estava sentado e saio do pátio, em busca de algum banheiro.

Porque o Guilherme me obrigou a vim mesmo? Só pra ficar olhando aquela porra de mulherengo?

Só queria achar um banheiro nessa porra de escola!

Tô realmente repensando se quero estudar aqui...

Continuo a andar pelos corredores, porém paro ao ouvir um soluço. Um soluço de choro. Reparei um pouco ao meu redor e tinha uma ruiva extremamente linda num canto perto dos armários.

Ela estava sentada enquanto abraçava seus joelhos.

Me aproximei lentamente e sentei ao seu lado, atraindo sua atenção.

Encarei seus olhos chorosos e suspirei. Normalmente eu não sinto empatia pelas pessoas. Então... É estranho.

Mas ela é tão linda... parece uma princesa ruiva.

— Por que está chorando, uhm?— Acariciei a bochecha molhada e enxuguei a água escura por conta do rímel.

— E-ele m-me traiu.... E-e a Maitê ajudou! — Rangiu os dentes e deixou mais das lágrimas caírem.

Acabei por abraçar e acariciar seus fios ruivos, cheirosos e...

Macios. Bem macios.

— Quer que eu te leve pra casa?— Sorri pequeno e a ajudo a levantar, percebendo de cara que estava um pouquinho bêbada.

— N-não.... Eu quero pagar na mesma moeda. — Sorriu maldosa e olhou para meus lábios, fungando e desviando o olhar quando deu tontura.

Confesso que ri baixo e terminei de enxugar ambas bochechas.

— E você vai me ajudar... — Abraçou seu pescoço e sorriu de forma sedutora, fazendo minhas mãos descansarem sobre suas curvas.

Nossa, que mulher maravilhosa... Acabei de conhecer ela, mas já quero meter!

Acabamos por começar um selar fervorso e nem sequer se importamos da sombra que estava no fim do corredor.

FLASHBACK OFF

A olho vendo que a ansiedade da ruiva aumentava cada vez mais para saber sobre Matheus e Maitê.

— Você quer mesmo saber? — Perguntei sério e ela engoliu a seco e murmurou um baixo sim. — Pelo o que você me disse quando estava bêbada, eles tinham se pegado.

Ela pareceu temporariamente imóvel, porém descontou todo seu ódio em apenas um olhar quando o moreno sai da sala.

— Ah, eu não sabia que ia me esperar.

Valentina se aproximou de Matheus e desferiu um tapa estalado em seu rosto.

Confesso que me segurei para não rir quando o vi todo confuso.

— Que merda é essa?! — Matheus perguntou intercalando o olhar entre nós dois.

— Pergunta pra Maitê, filho da puta! — Valentina cospe as palavras e começa a andar, se afastando do Matheus.

Sorri maldoso para Matheus e vou atrás da Valentina.
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Continua...