Meu Doce Pecado (Ft. @Valen___Hajj___)

43_ Valentina... me escuta

J O N A T H A N

Eu descobri o que aconteceu.

Mandaram mensagem no meu celular. Um número desconhecido que dizia ser a Luana. Umas mensagens que dão a entender que eu traí a Valentina. Mas porra, eu nunca faria essa merda!

A ruivinha não quer falar comigo. Não me responde nem nada. Faz 3 dias isso.

Mas hoje ela não vai escapar de mim.

V A L E N T I N A

- Se eu fosse você deixava o Jonathan e a Luana se explicarem. - Christian sugeriu antes que eu saísse de casa. - Você não deixou elas falarem nem uma "a".

- Não. Fica na sua, tá? Você não sabe de nada. - Bati a porta de casa, com raiva.

Na verdade eu não sei que merda estou sentindo. Não sei se é mais raiva ou tristeza. Eu tô chorando muito... acho que é os dois.

E de verdade, não quero ir pra merda da escol...

Gritei desesperada quando alguém me puxou para dentro de um carro.

- SOCORRO, TÃO ME SEQUESTRAND... - Parei de gritar ao ver a porra do Jonathan.

Na frente, no banco do motorista, estava Guilherme.

Ele tem um carro?

Não importa.

A porta estava travada.

- Destrava a porra dessa porta. - Pedi, mas fui ignorada. - Destrava essa merda!

- Não. - Jonathan falou simples. - Você vai me escutar.

- Eu não quero escutar você! - Fiz o máximo para segurar as lágrimas, mas não deu muito certo.

- Ruivinha... - Ele pegou a minha mão. - Eu não traí você com a Luana. Eu não sei quem me mandou aquela droga de mensagem. Eu não sei! - Ele parecia sincero. - Acredita em mim, princesa. Por favor. Eu nunca faria isso com você, eu te amo!

- É, Valentina. Acredita nele. - Guilherme falou.

- Cala a boca, mano. - Jonathan o olhou feio.

- Não, Jonathan. Não dá. - Eu não quero passar pela mesma coisa de novo e pior.

Porque eu realmente amo o Jonathan. Eu amo mesmo.

E eu realmente amo a minha amizade com a Luana...

- Valentina... Me escuta. - Ele colocou suas mãos sobre meu rosto, o acariciando.

- Destrava a merda da porta. Depois eu converso com você, tá? Agora não. Por favor. - Pedi.

Jonathan respirou fundo e assentiu com a cabeça.

- Não quer ir com a gente pra escola?

- Não. - Respondi.

Guilherme destravou a porta e eu finalmente sai do carro.

Que inferno do caramba. Eu odeio isso.
E eu não quero conversar com ele depois.

Aquela droga de mensagem não sai da minha cabeça.
.
.
.
.
Continua...