36_ Esses negócios roxos

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J O N A T H A N

Eu e meus pais acabamos de chegar na casa da minha namorada, para o jantar com seus pais.

Fomos recebidos muito bem, exceto pelo pai da Valentina que está olhando feio pra mim. Engoli em seco e a abracei, beijando sua bochecha. Vai que ele acha um selinho nos lábios inapropriado. E porra, ela está... perfeita, linda... Quero elogiá-la, mas o pai dela também pode achar isso inapropriado.

Christian olhou para mim e riu. Qual é a desse pirralho?! Será que ele percebeu o meu nervoso?

— Entendi porque meu genro é tão lindão. — Comentou a mãe da minha namorada. — Parece muito com os pais!

— Ah, obrigada! — Minha mãe agradeceu. — A Valentina também teve quem puxar, né! Uma princesa ruiva como o Jonathan fala!

— De princesa essa daí não tem nada... — Christian falou.

— Fica quietinho aí, tá? — Valentina sorriu falsa pro irmão.

— Se seu filho machucar a minha filha eu o mato! — Diego disse sério para meu pai.

Porra...

— Ouviu né, rapaz? Não tá afim de morrer! — Meu pai falou mais sério que o pai da minha namorada.

Tô ferrado. Não que eu pretenda machucar a ruivinha, jamais faria isso, mas, porra! E se esses dois me matarem sem motivo?!

— Minhas intenções com a Valentina são as melhores, garanto pra vocês. Fiquem despreocupados, eu amo demais a ruivinha. — Sorri.

Senti Valentina segurando minha mão e apertando a mesma. Olhei pra ela, que estava sorrindo parecendo bem... bobona. Que fofa.

— Mas então... bora ir comer, meu povo?! — Valentina sugeriu.

Sim, amor. Tô louco pra comer você...

(...)

Estávamos sentados e comendo da maravilhosa lasanha que a minha sogrinha fez.

— Tá muito bom! Eu quero a receita depois. — Pediu a minha mãe saboreando a comida.

— Claro!

— Bora uma partida depois? — Meu pai perguntou pro meu sogrão.

Eles já viraram bests.

— Concerteza, cara! — O pai da Valentina respondeu.

— Eu quero jogar também! — Falou Christian.

— Eu não acredito que vocês vão jogar free fire... — Murmurou minha namorada.

— Por que não joga com a gente? — O pai da Valentina me perguntou.

Porra, acho que ele não me odeia!

— Mas é claro, sogrão.

— Sogrão?! — Diego questionou.

— Lógico, bem. Ele não é namorado da nossa filha? — Nicolly falou rindo.

— Acho que seu pai está com medo de que o Jonathan te roube dele, Valentina. — Meu pai disse rindo.

— Oow. Fica assim não, papai! — Valentina zoou.

E pelo visto nossas famílias se deram muito bem. Porra, que alívio. Confesso que estava bastante preocupado com isso.

— Meu filho, o que é isso? — Minha mãe perguntou de repente.

— O que?

— Esses negócios roxos em seu pescoço...

Dei uma risadinha e olhei para Valentina que estava com as bochechas avermelhadas.

— Ah, mãe, isso é obra da sua no... — Valentina tapou a minha boca com sua mão.

— Foi... ele na academia ontem. Ele machucou... nas barras... na academia... — A ruivinha inventou e tive que me segurar para não rir.

— Nossa, tem que tomar cuidado... — Meu sogrão falou desconfiado.

— É mesmo, filho. Toma cuidado. — Disse minha mãe.

— Vou tomar cuidado, mãe. — Olhei para Valentina. — Essas barras são perigosas.
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Continua...

Meu Doce Pecado (Ft. @Valen___Hajj___)Onde histórias criam vida. Descubra agora