O Pecado Da Perdição E O Bom Rei - NNT

◇ Cap. 4 ◇

S/n:

Meliodas e os outros foram até a sala do tal cavaleiro e deixaram o Ban tomando conta de mim.

Ele não falava um a, ficava só me encarando com uma cara de sério, me dando nos nervos.

Então eu vi a vista da janela daquele corredor e me sentei ali.

Ban: você não vai pular daí não, né?

S/n: eu vou pra onde criatura?

Ban: se estabacar aí no chão talvez. Com essa asa quebrada não vai longe não.

S/n: que asa quebrada?- fiquei tentando me esticar pra ver se ela estava mesmo quebrada e acabei escorregando.

Então Ban segurou meu braço firme.

Ban: sai daí peste! Se você morre o capitão vai ficar bravo comigo.

S/n: não tá quebrada, não tô sentindo- falei depois dele me puxar pra dentro.

Ban: aqui- segurou e então realmente doeu muito.- asa torta.

S/n: aii!! Tira a pata!

Ban: quebrou como?

S/n: eu não sabia nem que tava quebrada, como que eu vou saber como que eu quebrei? Tem diversas opções, ou foi a pedra que eu tava, ou quando ataquei os humanos, ou quando zel matou minha família... ah... minha irmã jogou uma pedra em cima de mim aquele dia. Mas faz 3 mil anos.

Ban: se você tá presa a 3 mil anos. Como conhece o capitão?

S/n: vai perguntar pra ele, que nesses enroscos eu não me meto.- falei me sentando no chão mesmo.- o que vão fazer comigo afinal? Eu sou prisioneira de vocês? desse tal rei aí? Ou o que? Vão me matar? Da pra decidir logo?

Ban: não sei.

S/n: tem alguma fofoca interessante? Algo que uma pessoa que perdeu grande parte da história tem que saber?

Ban: eu não sou tão velho. Não sei.

S/n: tá.. tem comida?

Ban: sangue?

S/n: é.. eu só posso comer isso. Tá me dando muita fome esse cheio.

Ban: cheiro de que?

S/n: dos corpos todos atirados ali fora. Tudo com os bucho pra fora, comidinha, quer dizer, sangue jorrando.

Ban foi até a janela e olhou lá pra fora.

Ban: temos problemas pelo jeito. Por que não avisou?

S/n: avisou o que?

Ban: que tinha um bando de mortos ali! Ou achou que era normal?

S/n: é normal! Não?

Ban: não!

S/n: eu vim da guerra. Eu não sei o que é normal pra vocês! Pra mim aquilo ali é pouco.