Casal: S/n e King
Fanfic de nanatsu no taizai / sete pecados capitais
S/n é a última do clã dos vampiros que possui um pacto com a morte, possui um contato entre ela e a necropole.
Ela consegue sentir as almas recém mortas ao redor dos locais, ní...
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Sou filha do grande Izraf...
Literalmente grande, meu pai tem cerca de 3 metros e uns 420 kg... me sinto uma formiga perto dele.
Fazemos parte do clã dos vampiros. Não é um clã tão grandioso quanto o das deusas, ou dos demônios, mas temos nosso valor. Pelo menos podemos morrer por causa dessa besteira toda.
Meu pai é o rei e eu a herdeira nomeada dele, fui treinada para tomar seu lugar desde sempre, sou uma das suas melhores guerreiras de seu exército. Reconhecida até pelo rei dos demônios, o verdadeiro lider do nosso clã. Mas parece que Izraf nunca acha que é o suficiente, que nunca vou ser suficiente para ele.
Nossa relação é bemmm conturbada.
Os vampiros não tem uma forma clara das emoções, não sabemos demonstrar nada e acho que isso que me machuca mais. A falta de afeto, de cuidado. Tive que me virar sozinha desde sempre.
Nãodemonstrar e não sentir são coisas diferentes e meu pai literalmente não sente nada por mim. Já tentou me vender, me matar diversas vezes e age como se não fosse nada. Deixa claro que Gelda e Ren são melhores que eu, mesmo não sendo verdade.
Após uma rebelião, liderada e iniciada por mim, que no fim meu pai tomou a frente, o rei demônio decidiu que deveríamos morrer e mandou seu filho mais novo Zeldris, conhecido como o carrasco, cumprir a missão de nos executar.
Ele não chegou a executar todos, alguns de nós, membros da família real, fomos presos, selados a uma pedra em meio às montanhas rochosas de Edimburgo.
Mesmo depois disso tudo, eu não sentia um pingo de raiva ou rancor dele, queria o proteger, sabia que não era por maldade, de alguma forma eu sabia.
Talvez meu pai tenha razão, eu sou uma vampira estragada.
Depois de anos presos, o tempo do selo finalmente terminou. Nos soltando no mundo dos humanos após anos com fome, sede...
Pai: finalmente liberdade- falou se esticando.
Ren: o que devemos fazer primeiro majestade? Estamos a suas ordens.
Pai: só temos isso? Foi isso que sobrou do clã?
S/n: eu preciso de comida.- falei com a garganta seca, sentindo cheiro de pessoas por perto.
