Sentimento louco/ Mailila G!P

CAPÍTULO 40

( Desculpe qualquer erro)

MAIARA CARLA.

Acho que nunca deixei claro o quanto eu amo Marilia, minha alma dói por amá-la assim. Nosso amor mesmo sendo difícil de ser vivido não é impossível, nossas aventuras noturnas são meus atos de loucura favorito. Sentir sua pele na minha enquanto estamos juntas na varanda fazendo amor é o que me mantém aquecida pelo vento frio da noite. Ela me mantém viva.

Me sinto uma adolescente apaixonada, sorrio para as paredes quando recebo uma mensagem sua e escrevo poemas sobre nosso amor. Toda frase romântica me lembra ela, qualquer coisa que seja bela me lembra ela.

- Sorrindo boba assim por que meu amor ? - e então ela aparece, minha inspiração de vida. - pensando em alguém?

- Em você! - falei sem ao menos pensar. - minha mente só tem você.

- A minha também meu amor, quando não estou pensando em você, penso em nossa família futuramente.

- É ? - perguntei sorrindo recebendo um beijo seu. - e o que você imagina?

- Imagino você correndo com um garotinho, ele tem meu sorriso mas puxou seus olhos. - ela sorri. - tem cabelos pretos e pele branquinha, tão animado quanto você quando está com pessoas que te deixam confortável.

- É amor ? E o que mais ?

- Uma menininha, linda... loira de pele clara e olhos castanhos chocolate. - nossa mistura perfeita.

- Deus... é pedir demais pra chegar logo esse momento? - me joguei na cama bufando. - não aguento mais esperar!

- Calma meu amor, só mais cinco meses. - Minha loira senta em meu colo. - daqui cinco meses vamos estar nos casando.

- Casando ?

- Sim. - ela beija meu pescoço. - você toda linda no altar e eu indo até você como sonhamos na adolescência.

- Você vai até mim ? - ela concorda. - beijar minha boca ? - ela concorda novamente. - vai fazer  um filho comigo no dia do nosso casamento?

- Faço até mais se você quiser meu amor.

- Quero tentar um agora. - nos virei na cama deixando ela por baixo de mim. - quero fazer nosso baby agora.

- Vamos fazer nosso baby amor... quando você quiser.

Aproveitei nossa posição e já levei meu membro para sua entrada, penetrei Marilia devagar enquanto beijava seu pescoço desnudo. Suas unhas arranhavam minhas costas me fazendo apertar sua mão que estava entrelaçada na minha com força.

- Oh Maiara...

- Porra Marilia... que gostosa!

Acelerei meus movimentos sentindo sua buceta contrair contra meu pau, continuei no mesmo ritmo até sentir seu gozo molhar meu membro. Mas ao invés de diminuir a velocidade eu continuei da mesma forma, acelerei até meu limite e senti meu gozo escorrer por entre suas dobras.

- Porra, esqueci da camisinha...

- Eu tomo a pílula amor, não se preocupe.  - Marilia beija minha testa suada nos virando na cama novamente. - agora é minha vez...

Ela se colocou entre minhas pernas e massageou meu membro o fazendo ficar duro Mais uma vez, sentir suas mãos macias me acariciar de tal maneira me levou ao delírio. Quando sua boca entrou em contato com meu pau senti o mesmo vibrar em sua garganta.

- Porra... que boca quente amor.

- Shh... aproveita a sensação meu amor.

Sem ao menos esperar ela preencheu sua boca com meu membro mais uma vez, sua cabeça fazia movimentos de vai e vem a todo instante, minhas mãos foram de encontro com seu cabelo auxiliando seus movimentos enquanto sentia meu ápice chegar cada vez mais perto.

- Oh... isso...is-so

Gozei em sua boca relaxando meu corpo na cama, Marilia subiu em cima de mim sorrindo de lado enquanto regulava a respiração e limpava os cantos da boca.

- Gostou amor ? - ela pergunta toda inocente.

- Eu amei. - falei sorrindo. - quando quiser fazer isso pode se sentir a vontade.

- Safada, vem vamos tomar banho. - ela se levanta me levando junto. - ainda temos que continuar com nosso trabalhinho.

...

Uma hora e meia depois saímos do banho, o que era pra ser uma rapidinha levou mais de uma hora. Eu me sentia exausta e Marília não estava diferente.

- Aí bebê, estou tão cansada. - ela fala se sentando na cama quase caindo de sono.

- Estamos. - me deitei e puxei ela até meus braços. - descansa um pouco amor, quando der a hora eu te chamo pra você ir pra casa.

- Tudo bem minha ruiva, não se esqueça de me chamar.

Ela em poucos segundos adormece em meus braços, passei a mão em seus cabelos até que acabei dormindo também. Só me dei conta da hora quando meu celular despertou, olhei para a janela e o sol já estava quase nascendo.

Chamei Marilia as pressas para ela poder se arrumar e ir para casa logo,  ela se sentou de uma vez na cama logo vestindo suas roupas e me dando um beijo de despedida.

- Até mais tarde meu amor. - ela deixa mais um selinho. - eu te amo.

- Até lila, também te amo.

Ela sai toda desajeitada porta a fora indo para sua casa, sua família. Onde ela tem um marido, onde ela é obrigada a viver com alguém que não ama, onde ela vive sem mim.

Ver Marilia saindo daqui tão apressada me lembrou de uma poema que fiz assim que começamos a nos encontrar nas escondidas.

"Te amo, tu sendo minha somente para mim
Te amo, tu indo embora depois de me amar por uma noite inteira
Te amo, mesmo vendo tu viver com outro
Simplesmente te amo, mesmo eu tendo tu somente  entre quatro paredes..."

- Te amo, te amo, te amo, Marilia Dias Mendonça. Te amo com todo meu ser.

Falei caída em minha cama, mesmo deixando claro para ela que não queria a prejudicar fazendo ela assumir nosso compromisso, e consequentemente perdendo todos seus bens eu queria tê-la só pra mim. Sei que é egoísmo da minha parte mas a dor de deixar ir todos os dias acaba comigo.

- Se acalme Carla, só mais cinco meses... cinco meses.

Me deitei e esperei sua mensagem dizendo que chegou bem, depois de desejar um bom dia para ela eu cai na cama e adormeci profundas tentando sonhar com nosso futuro juntas, como sempre faço todas as noites.

[...]

Tchau 👋