Capítulo 9 - Dança Mortífera.

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Ponto de Vista de Lyanna Stone.

Olhando para aqueles desgraçados, pensava em como podiam existir seres tão desprezíveis.

— Como é, gracinha? Você desistiu de brincar com a gente? Não se preocupe, vai ser rápido... ou talvez não. — Todos caíram na gargalhada com o comentário desagradável de Juno.

— Estava pensando... vocês ainda não me disseram por que estão aqui. Seria somente para fazer uma "boquinha" e, de quebra, estragar o ritual de unificação dos lobos, ou foi para agradar aquele velho lunático lá atrás? — Enquanto falava, Lyanna se aproximava provocativamente, com um olhar desafiador para Juno.

Ele sentiu-se excitado com o olhar da ruiva; ela parecia ser o tipo de loba que precisava ser domada, talvez antes de matá-la, ele poderia se divertir um pouquinho com aquela delícia. Deixaria "miss rosa" para os outros.

Aquela lobinha, com ar de malvada era dele...

— Agradar àquele cachorro velho? Nunca! Quem eu quero agradar é bem mais poderosa, e ela quer uma certa Licantropa que foi vista quatro anos atrás aqui..., mas você não saberia de nada sobre isso, não é, docinho? O Alfa "quebradinho" lá atrás não quis colaborar. E os outros, bem, nós vamos descobrir depois, que EU e VOCÊ conversarmos.

Lyanna, a essa altura, tinha chegado bem perto de Juno, enquanto os seus homens iam fechando o cerco em torno deles. Inesperadamente, Lya se aproximou, olhando intensamente nos seus olhos, e começou a deslizar lentamente o seu dedo indicador sobre o seu tórax. Juno, como se estivesse hipnotizado, seguiu-o com o olhar, mas ao chegar exatamente na sua virilha, viu sua mão triplicar de tamanho, pelos densos e garras imensas surgirem subitamente. Com uma rapidez impressionante, sua garra fechou-se sobre seus testículos, ela começou a apertar sem pena alguma.

Gritando, sem conseguir conter a dor, olhei para os seus olhos, os mesmos, eram fendas vermelhas, que mais pareciam brasas incandescentes, e o seu sorriso antes encantador, estava se transformando em uma mandíbula cheia de longos, e afiados dentes.

— Licantropa? Uma linda Licantropa... como EU? — Rugindo, rasguei as roupas que usava e permiti que Mítica, surgisse diante de todos. Ela uivou para a lua, em verdadeiro deleite.

Estava livre! AGORA a verdadeira dança, iria começar.

Os Vampiros me olhavam, demonstrando terror e espanto, e os lobos sem alcateia, me olhavam com descrença, e dava para ver, de onde nós estávamos, que os seus corpos tremiam.

Eles NUNCA tinham visto uma LENDA viva. E era uma LICANTROPA! Uma ANCESTRAL deles, ali, diante de seus olhos.

Juno se contorcia no chão de terra, rugindo de dor, segurando com dificuldade o que uma vez foram seus testículos, pois tinham sido transformados em "suco" de "bolas" de vampiro.

Ele se levantou com dificuldade. Mas assim que ficou de pé, mostrou suas presas. Seus olhos estavam injetados de puro ódio! Avançando tropegamente contra a minha Licantropa, como se o próprio inferno o estivesse ordenando. Nós nos detivemos, e ficamos olhando para aquele desgraçado. Ele que fez tanto mal para tantas pessoas na alcateia. Feriu, sangrou, roubou a vida de entes queridos... agora guinchava como um enlouquecido.

Uma ótima visão para começarmos o nosso "baile de horror".

Mítica ainda queria rasgá-lo, pedaço por pedaço...

Ao tentar desferir um golpe com suas garras contra nós, seguramos a mesma, e o levantamos por um braço. Logo, arrancamos esse membro do seu corpo, e o jogamos na direção dos outros. Enquanto ele gritava e xingava, alguns lobos criaram coragem, e avançaram para nos atacar. Com um movimento da nossa mão, a terra se tornou movediça, engolindo quatro de uma vez. Eles se debatiam, xingavam e continuavam tentando sair, até que as forças lhes faltaram, e morreram afogados na lama.

Filhas de Hécate: Sangue Impuro.Onde histórias criam vida. Descubra agora