Quando Pete já havia desistido de tentar ter um alfa e se conformado a viver sozinho, o destino o levou de encontro com Vegas, um alfa extremamente imaturo e grosso, mas com o decorrer do tempo ambos começam a entender esse relacionamento e crescer...
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Vegas ficou olhando enquanto Pete saía correndo como se sua vida dependesse disso. Sua mão ainda sentia o calor persistente das bochechas de Pete, seus lábios ainda formigavam por causa do beijo. Ele não entendeu. Nos últimos meses, eles fizeram algum progresso. Especialmente depois da noite em que Pete disse a Vegas que o havia perdoado. Vegas estava cético sobre isso. Como Pete poderia perdoá-lo tão facilmente?
Mas Pete parecia tão sincero que acreditou que talvez Pete também estivesse se adaptando a Vegas. Pete sempre foi tão gentil com ele. Ele olhou para Vegas como se fosse alguém precioso. Quando ele o tocou, houve uma ternura, algo que Vegas nunca havia experimentado antes. Então ele pensou que as coisas estavam mudando entre eles. Que talvez Pete também estivesse se apaixonando por ele.
Mas talvez ele estivesse errado. Talvez Pete estivesse apenas sendo legal porque essa era a natureza dele. Ele era legal com todos . Talvez Vegas não fosse alguém especial. Ele simplesmente entendeu mal as ações de Pete porque não havia demonstrado bondade genuína e altruísta antes. Vegas agachou-se no chão, com a cabeça entre as mãos.
Por que ele teve que dizer essas coisas? Pete realmente não percebeu os sentimentos de Vegas por ele? Ele estava tão alheio? E agora que ele sabia, ele estava enojado com isso? Foi por isso que ele fugiu? Idiota. Estúpido. Ambicioso. Egoísta. Covarde. Inútil. A ladainha de insultos ressoou em sua cabeça como uma maldição. Ele não deveria ter confessado. Ele deveria ter ficado em silêncio. Ao confessar a Pete, Vegas sentiu como se o tivesse perdido para sempre.
...
Pete correu para o boticário de Tin. Ele estava sem fôlego e ofegante, tanto que alguns dos membros da matilha que passavam vieram perguntar se ele estava bem.
"Estou bem", Pete assegurou e passou por eles. Ele entrou na loja e encontrou Tin atrás do balcão. "P'Tin", Pete ofegou, segurando-se no balcão.
"O que aconteceu?" Tin levantou-se da cadeira e veio ajudar Pete, "Você está bem? Você ainda está se recuperando, Pete. Eu não lhe disse para não se esforçar demais?"
Pete ignorou suas repreensões. Ele poderia ouvi-la outra hora... se tivesse oportunidade. "Preciso da sua ajuda", Pete agarrou sua mão, "Eu posso ter sido envenenado."
....
Tin o examinou, mas não encontrou nada de desagradável. Para garantir, ele lavou o estômago de Pete induzindo o vômito. Ofegante e exausto, Pete caiu na cadeira, com uma poça de muco e comida meio digerida no balde à sua frente.
"Sinto muito, Pete", disse Tin, dando-lhe um copo de água para lavar a boca, "Se você pudesse me trazer a substância, talvez eu consiga identificá-la."
Pete empurrou o cabelo para trás, sentindo-se encurralado. "Era um chá. Era quase doce e terroso", Pete interrompeu, "Tinha cheiro floral... Porra ."
