VI. Limites

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Oi amores! Perdão pela demora mas estou aqui :)

Boa leitura ❤️

Amaury tinha 26 anos, o tempo que nos afastamos foi também por conta de sua viagem para a França já que alguns parentes seus são de lá.

Ele ficou lá por dois anos e não teve um dia sequer que eu não pensasse nele, que não pensasse no nosso beijo.

Dois anos sem contato, sem notícias, sem ver ele na minha frente, de ter sua presença ali.

Quando ele voltou, minha família o acolheu como se já fosse realmente parte dos Martins e mesmo com tudo que tinha acontecido, eu fiquei feliz.

Acreditava fielmente que ele iria voltar com alguém, dado o fato que ele é um brasileiro lindíssimo que fala francês fluentemente. Me impressionei quando soube que estava solteiro.

E fiquei aliviado.

Agora, meu alívio deu lugar a preocupação. Já que Letícia estava todo santo dia dentro da minha casa.

Eu não estranharia essa frequência na minha casa se aquela conversa comigo e com Amaury não tivesse acontecido.

💋

Sábado 15:15

Estava chovendo. E eu estava deitado na minha cama olhando para o teto, até que ouço meu celular vibrar em cima da cama

"Maury?" o chamo depois que vejo seu nome na tela

"Oi pequetito" a voz dele estava calma e dava pra ouvir o som da chuva de fundo "Vai na janela"

Uni as sombrancelhas estranhando mas fui até lá, vendo ele ali na frente da minha casa dentro do carro, sorrindo e me chamando

"O que você tá fazendo aqui?" Pergunto sorrindo vendo ele sorrir de volta

"Vim te ver, fiquei com saudade" ele responde e faz um bico fofinho

"Nos vimos ontem" respondo rindo desacreditado

"E? Vou ficar com saudades de você sim. Eu em" agora estava falsamente irritado "Vem cá comigo"

Olho ao redor e aproximo mais o celular do meu ouvido sussurrando

"Não dá, ela tá aqui"

"Diego não importa, mesmo se ela contar que saímos juntos agora, não tem como provar alguma coisa" sua voz continuava calma, isso estava me acalmando também "Não sei o que ela pretende deixando você preocupado assim mas por favor, não deixe de viver algo bom comigo por causa dela"

Realmente, estava me privando. Ela desconfiava de algo que eu não sabia bem o quê, a única coisa que sabia é que estava apaixonado por Amaury e finalmente estava deixando meu coração mandar.

CAFAJESTE - dimaury Onde histórias criam vida. Descubra agora