Diego se vê apaixonado por ninguém mais do que o melhor amigo de seu irmão. O homem que esteve presente em sua adolescência inteira agora é alvo de seu coração.
Amaury tem qualquer um em suas mãos, menos o irmão de seu melhor amigo.
Antes de tudo, perdão. Perdão por fazer vocês esperarem ok? Motivos: escola, provas, Enem, e mais uma caralhada de coisa.
Mas realmente espero que vocês não desistam de cafajeste porque eu amo cada um que vem aqui e lê
Boa leitura ❤️
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Bom, o bom humor e carisma era de família. Clara tinha a personalidade bem parecida com Amaury, acho que por isso eles demonstravam se dar tão bem.
"E foi esse o dia que nossa mãe ensinou o Amaury a fazer macarronada" ela diz sorrindo "E parece que ele aprendeu, apesar que o gosto não é o mesmo"
"Outros temperos, irmã" Amaury responde comendo mais uma garfada de macarrão com almôndegas que estava uma delícia
"Eu gosto do tempero do Maury" sorrio pra ele "Ele tem talento na cozinha, eu já sei só o básico"
"Somos dois, querido" ela sorri pra mim e toma mais um gole de vinho "Sou melhor nos doces, um dia você vai provar meu mousse de maracujá com chocolate"
"Tenho certeza que irei adorar" respondo sorrindo
Já disse que gostei dela? Porque eu gostei dela. Espero que ela tenha gostado de mim também
💋
Estava chovendo. E eu e Amaury nos sentimos na obrigação de levar Clara em casa, mesmo com muita relutância.
"Obrigada meninos, mas mesmo assim, não precisava" ela diz soltando o cinto de segurança e inclinado o seu corpo pra frente para olhar melhor para nós dois
"Precisava sim" viro o rosto olhando pra ela sorrindo "Não íamos deixar você pegar uma chuva dessas"
"Eu ia pedir um Uber" ela responde prontamente
"Eu sou o seu Uber, Clarinha" Amaury responde soltando o volante e colocando as mãos nas coxas "Quando precisar é só chamar, e o bom é que não vai precisar pagar"
"Vocês não existem" ela ri e respira fundo "Obrigada por hoje e Diego, gostei muito de você"
"Eu que agradeço, cunhada" digo e nós três rimos "Também gostei muito de te conhecer"
E então ela sai do carro e esperamos ela entrar no prédio para irmos embora.
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Sentia falta de Amaury. Não quero falar exatamente do que sentia falta porque todos aqui sabemos.
A questão era a semana de provas que estava exigindo muito de mim e o trabalho que estava exigindo muito dele. Hoje era um dia raro onde conseguimos folga dos dois lados. E depois de voltar pra casa e tomar uma ducha, a última coisa que eu queria era dormir.
Sai do banheiro com uma toalha na cintura e fui até o quarto. Estava escuro e Amaury não estava ali, vesti uma roupa confortável e fui até a sala vendo ele assistindo tv com as pernas abertas e só com uma bermuda. Já era costume andarmos sem camisa pelo apartamento.
