salto.

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Um dos pares do salto da pecadora eram levados pela correnteza, e Malthus observava tudo, em passos rápidos e cuidadosos para não escorregar no chão que estava molhado, Santo correu em direção ao salto e o pegou com uma de suas mãos.

A mão se santo percorreu por toda a estrutura do calçado. A chuva caia sobre sua cabeça, Malthus que ainda permanecia no local agora estava indo embora.

Chegando em seu quarto, Malthus colocou o calçado em cima de sua mesinha de madeira e foi tomar um banho quente, seu corpo ainda estava tenso, as imagens de mais cedo permanecia em sua cabeça, trazendo sentimentos a tona que, antes, ele havia deixado passar despercebido. A água quente escorria pelo seu corpo, o tirando da tensão e do peso de seus pensamentos.

Assim que saiu de seu banho que não havia sido longo, o olhar de Malthus vai direto na direção do salto de Hilda.

Desde o momento que o viu, Malthus
sabia de quem se tratava, e por uma ação inesperada ele o tomou para ele. Sua cabeça estava um completo caus.

- meu senhor, porque senti vontade e tomei o salto da pecadora para mim? Que sentimento estranho e inexplicável é esse, meu pai? - Malthus dizia enquanto encarava o salto, sua feição trazia confusão, que era tudo que estava sentindo naquele momento.

.👠

No outro lado estava Hilda, que havia sido carregada com ajuda de Maria, que a deu apoio e a levou até seu quarto.

Suas vestes estavam enxarcadas como toda a área de seus olhos azuis que naquele momento estava como um oceano, as lágrimas escorriam pelo seu rosto, e quando estava dentro do hotel Hilda havia se dado conta de que um de seus pares do seu salto preferido não estava em seus pés.

Sua mente rapidamente voltou a momentos antes.

" meu salto, onde está ele?" Dizia Hilda desesperada pelas ruas da zona boêmia, assim que foi derrubada no chão Hilda chorava, e o Furacão havia passado e só habitava ali a tempestade.

Caída sobre o chão e de joelhos Hilda chorava, as lágrimas trazia o sentimento que estavam guardados a muito tempo, toda a humilhação que tinha passado naquela rua hoje, Hilda se sentia desamparada, e totalmente sozinha e imersa em sua própria tristeza.

A chuva caia e a limpava de tudo, seu vestido que antes estava colado em seu corpo agora estava completamente molhado, pesado e causando mais problemas.

Hilda sai de suas lembranças e agora estava com outra peça de roupa, seca e confortável. Deitada sobre o colo de Leonor, Hilda adormecia como um belo bebê.

Leonor deixou Hilda em seu quarto e logo saiu, a deixando descansar.

Logo o sol começou a nascer, os raios solares entraram pela fresta da janela do quarto de Hilda, a fazendo acorda de seu sono.

Se colocou de pé, caminhou em passos preguiçosos até o banheiro onde tomou um banho quente a fazendo esquecer por alguns minutos toda a confusão da noite passada.

Depois de alguns minutos Leonor entrou no quarto.

- como está se sentindo Hilda? Ontem aconteceu tantas coisas e... - a voz de Leonor foi cortada.

- estou bem Leonor, vamos deixar oque aconteceu ontem no passado. Hoje preciso ir até o jornal.

- até o jornal? - Leonor pergunta curiosa. - posso saber o motivo?

- quero achar a pessoa que encontrou o par de meu salto que perdi ontem. - enquanto falava Hilda levou seu olhar ao relógio que tinha no local. - e já estou atrasada.

Hilda então saiu do maravilhoso hotel e foi até o jornal da cidade, vestindo um lindo vestido laranja com detalhes brancos, Hilda adentrou o local, e assim que chegou já começou a falar.

- preciso dar um aviso importantíssimo.

Hilda então começou a falar para todos que estavam na cidade escutarem.

- ontem a noite no meio da grande tempestade, por um descuido acabei perdendo um dos pares de meus saltos favoritos, peço para que a pessoa que os encontrou entre em contato comigo, a pessoa ganhará sua recompensa, palavra de Hilda Furacão. - sem demora Hilda fez o seu aviso e deixou o local, ao caminhar pelas ruas Hilda se recordava de cada palavra de Madame Janete, e curiosa Hilda decidiu visita-la novamente.

Ao entrar no local Madame Janete à deu preferência.

- te avisei que voltaria.

- Madame Janete preciso me consultar novamente, ontem eu acabei perdendo meus calçados favoritos. - Hilda falava se sentando na cadeira que havia vazia.

Madame Janete abre as cartas, e na sua feição tinha muita surpresa.

- é minha filha, a história é longa. Madame Janete falava ao encarar Hilda, que no momento que escutou franziu o cenho deixando escancarado sua curiosidade e surpresa.

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Demorei mas voltei amores, estava super ocupada por esses dias, mil perdões pela demora.

Capítulo pequeno porque quero fazer um maior e com mais emoções no próximo.

Espero que gostem, não esqueçam de comentar e curtir.

Até a próxima amores 💋💋

Pecado Mortal. (Hilda & Malthus)Onde histórias criam vida. Descubra agora