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Elizabeth González

2007

São Paulo

Eu entro em casa encontro meu papai me esperando no sofá, vou correndo para da um abraço nele, eu estava com tanta saudades dele, meu papai trabalha maior parte do tempo mais mesmo ocupado sempre me dar muito carinho.

Eu olho para a aparência do meu papai. Ele tem os olhos claros e o cabelo um pouco grisalhos.

— O papai vai brincar comigo?

— Mais é claro minha pequena — ele diz sorrindo para mim.

A minha mamãe aparece com um olhar nada bom, com certeza a diretora ligou para ela, ela está com os braço cruzados mim olhando com um olhar severo, esperando que eu falasse alguma coisa, eu coloco um sorrisinho no meu lindo rosto, eu vou andando até ela, abro meus braços esperando que ela me dê um abraço, quando ela começa a falar.

— O que foi que a senhorita aprontou hoje na escola?-diz muito brava comigo— A senhora Mariza me ligou hoje a tarde dizendo que você empurrou um colega da sua sala, é verdade? —exclama .

Eu abaixo os braços com uma carinha triste para convencê-la de não brigar comigo, mais isso não a convenceu, eu balanço a minha cabeça positivamente.

— Por que você empurrou o seu colega?— ela se abaixa para ficar no meu tamanho, passando o dedo na minha bochecha.

Ele me chamou de esquisita e também me chamou de Magricela — começo a falar para a mamãe com os olhos marejados. — Então eu o empurrei ele, a sorte dele que eu não dei um golpe de karatê — falo isso quando faço gestos com as minhas mãos.

— Minha pequena — meu papai me chama, bate a mão no sofá para eu sentar do lado dele. — Você é linda da seu jeito, não fique ligando para a opinião dos outros, o mais importante e que eu e sua mãe ama você do jeito que você é.

Eu quero não me importar com que os outros fala, mais a vida sempre foi difícil quando se trata de crianças. Eu sou uma criança muito esperta sempre sei que é errado e o certo, e esse menino que fez isso comigo foi errado então por isso que o empurrei ele.

O garoto tem é sorte de só empurrar ele, por que meu pai me ensina a lutar desde que tinha 5 anos de idade. Então eu sei lutar além de karatê e boxe, eu me esforcei para não dar um gancho de esquerda nele.

— Eu prometo que eu não fazer isso de novo. — eu olho para minha mamãe e coloco meu dedo mindinho para cima indica que eu vou cumprir minha promessa. — Prometo de mindinho.
Minha mamãe faz o mesmo que eu indicando que a nossa promessa seja comprida.

Eu olho para o papai sorrindo então dou um abraço nele e depois na minha mamãe. Eles me enche de abraços e beijos.

O celular do meu papai toca e ele atende, ele começa a falar em outra língua e ele se levanta e vai para sacada de casa, minha mamãe começa a me olhar com carinho, eu sei que eles esconde alguma coisa, eu escuto eles falando baixo entre sussurros, as vezes eles pensão que eu sou uma crianças como as outras, o que seu que o trabalho do papai é uma coisa muito importante, a minha mamãe fala que ele é um grande empresário, mais eu finjo que acredito. Mas um dia vou descobrir o que eles esconde ou então eu sou uma criança com uma imaginação muito fértil.

Blood BathOnde histórias criam vida. Descubra agora