Our Memories

Tentação

– CHOREM, EU ESTOU PRESENCIANDO TUDO ISSO - Valentina riu, enquanto gritava para o celular

– vou comprar uma passagem para o Brasil amanhã! - Melissa diz, do outro lado da tela

– Vocês são tão idiotas - Amélie revirou os olhos, ela e sua prima Valentina estavam em uma ligação de vídeo, com suas outras não primas Melissa e Laura

– Quando vocês voltarem, elas estarão casadas e com três filhos!! - Valentina dizia eufórica - SERÃO NOSSOS AFILHADOS!!! - ela solta um gritinho e a mais velha sai sem que elas percebam

Amélie se encontrava totalmente incerta de sua decisão, era o certo? A psicóloga realmente queria? Ela teria emocional para ficar com ela? Céus, eram tantas dúvidas, tantas incertezas e inseguranças.

Amélie ficou tão incentivada com os conselhos de sua amiga Ellie, que agora que encontrava na frente da casa de Jules. Suspirando pela milésima vez Amélie toca a campainha, vendo a gótica abrir a porta com um roupão preto de cetim, Amélie suspirou

Desde quando estava tão quente?

Amélie entrou na casa mediana da psicóloga, encarando tudo a sua volta, percebendo que o local era exatamente como imaginava, sendo totalmente feito em tons frios e escuros.

– Quer vinho? - Jules pergunta.

– ah, bom... Aceito

– Sinta-se em casa. - então a morena parte para a cozinha.

A de cabelos vermelhos vai até o sofá e se senta ali, encarando o bom gosto de Jules por decoração.

– Aqui está. - a mais velha tira Amélie de seus pensamentos e entrega a taça com vinho.

A garota vê a psicóloga deixar a garrafa de vinho na mesa de centro e se senta ao seu lado, segurando uma taça.

– Amélie - a gótica começa, chamando a atenção da outra

– Sim...?

– Por que veio? - Amélie desviou o olhar

– Senti que tínhamos coisas a resolver... - ela volta a olhar para a mais velha - Você sabe.. não me faça dizer

– Acho que não sei - ela tomou um gole do líquido da taça - me mostre, Amélie

A mais nova toma um gole do vinho e deixa a taça na mesa de centro, logo se aproximando do rosto da morena. Amélie encara de perto todos os traços bem desenhados da Freitas até seus olhos caírem nos lábios da outra, lambendo seus próprios lábios e, inconscientemente, puxando seu piercing, A psicóloga junta seus lábios com os de Amélie com brutalidade, enfiando língua de uma vez escutando um arfar da garota que se arrepiava por inteira. O beijo era bruto e molhado, causando barulhos eróticos pela sala uma ótima música para ambas.

As mãos da mais nova enterradas nas coxas da gótica apertando-as deixando arranhões vermelhos. Ela a queria por inteiro. Ansiava por ela com fugacidade descompassado. e coração

Sim, elas eram brutais

Cortou o beijo pela falta de ar, afastando os cabelos negros de Jules e mordiscando seu ombro enquanto uma mão descia pelo abdômen e chegava entre as suas coxas. Jules, com um puxão firme em seus cabelos, afasta Amélie de seu pescoço decidindo que era sua vez de deixar marcas.

Mãos quentes por todos os lugares, toques provocantes. Seus corpos eram brasas, se beijavam intensamente, ofegantes entre um gemido e outro, toques e movimentos hora rápidos e quentes, hora lentos e molhados

Ao som de risinhos e provocações, seus corpos como um só se derretiam em prazer. Saciando sua fome a cada beijo e movimento executado com provocação.

O prazer pulsando dentro de ambos queimava como um incêndio descontrolado, trazendo a ambas uma sensação nostálgica, lembranças do passado em suas mentes. Estavam inteiramente entregues, o inferno poderia se abrir naquele instante que eles não dariam à mínima.