Hank Freybeet, é um policial habilidoso incumbido de colaborar com o brilhante hacker Ludreck Hills, em uma missão de rastrear um criminoso que está drenando as contas bancárias dos mais abastados da cidade de New York. Para resolver o caso, Hank pr...
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Ludreck Hills
Meu advogado me deu uma carona em seu Sandero recém comprado. Pelo porte da máquina, deve ser a versão mais atual possível, o cheiro de dinheiro investido aqui era arrebatador. Paramos em uma cafeteria muito bem conhecida por mim para tratarmos dos assuntos assuntos peculiares dessa manhã, e para eu finalmente devorar os primeiros nutrientes do dia com o meu estômago já digladiando com o meu ser em busca de alimentos. O assunto não poderia ser diferente, meus clamores internos bradavam de desconforto pelo fato de eu estar totalmente na mira da polícia a partir de hoje. Eu era a figura do próprio rato encurralado.
Sem pensar muito nas opções do cardápio, fui para algo mais simples. Pedi três torradas com uma tigelinha de patê de atum, e um café com leite e canela como acompanhamento. Jensen pediu apenas um café com chantilly, que formava uma pequena torrezinha de cremosidade. O cheiro do café recém saído era sempre deleitante, uma das maravilhas do mundo. A comida não durou muito tempo na mesa, e logo tratei de abocanhar tudo enquanto ainda estava fresco. Rpeti porque Jensen permitiu, já que ele estava custeando aquilo também. Não porque eu pedi, ele se ofereceu.
No meio do nosso diálogo, ele tentou me acalmar com palavras bem intencionadas de um amigo, deixando sua profissão mais lateralmente, o que, longe de querer ser ingrato, não foi de grande ajuda. Quando saímos de lá, uma parte do percurso questionei se teria alguma forma de contornar. Talvez uma ação que pudesse abrir contra o delegado, a corporação, o presidente do país, ou contra qualquer um que pudesse reverter o que foi acordado sem o meu consentimento. Definitivamente sem o meu consentimento, porque não haveria possibilidade, até mesmo em meu momento menos sã, de ter aceitado essa proposta tão inacreditavelmente absurda.
Eu deveria estar furioso com ele. Em outros pensamentos mais fervorosos, trocar a minha representação de defesa por alguém mais insistente em me livrar e não se deixar cair tão facilmente no argumento sem nexo daquele delegado sórdido, mas, devido a minha atitude infracionada, e tendo ciência de onde me meti, concordo que foi a mais plausível no momento para que o meu futuro não fosse ainda mais drástico, e sei que não estou nenhum pouco apto de fazer exigências complexas. Minha total inocência é apenas acreditada por mim, pois Jensen se mostrou surpreso com meus conhecimentos acerca das tecnologias. Descobriu minha particularidade da pior forma.
Ele sempre foi muito profissional, além de uma certa amizade que cultivamos, se assim posso dizer. Digo "certa" porque nossa intimidade só surge mais quando ele precisa apagar algum incêndio para mim ou o restante da minha medonha família, principalmente quando tive problemas na batalha judicial pela guarda de July. Ele foi essencial para que eu saísse vitorioso em permanecer com os laços jurídicos com minha sobrinha, e não fôssemos distanciados um do outro junto com o nosso laço fraterno. Serei eternamente agradecido.
