𝐢𝐢𝐢. 𝗌𝖾𝖺𝗍𝗍𝗅𝖾

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𝗌𝖾𝖺𝗍𝗍𝗅𝖾
chapter three

🥀. 𝒎𝒆𝒍𝒂𝒏𝒊𝒆 ( 𝒑𝒐𝒗 )

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ERA UM DAQUELES dias em que eu apenas queria me jogar na cama e dormir; mas então eu lembrava que não podia dormir, afinal, eu era uma vampira.

Talvez eu devesse culpar meu pai por isso, e talvez eu realmente o culpe. Se não fosse por essa birra toda de querer poder ‒ algo que ele sempre teve ‒, eu talvez tivesse uma vida feliz.

Por algum motivo, parei de me importar com a humana e os outros. Talvez sejasse por conta da situação em Seattle, ou apenas eu desisti; talvez o vazio me pegou novamente e me deixou perdida, somente vivendo.

Esse era o ruim da imortalidade. Com o tempo você se dá conta de que é apenas um monstro vazio e sem emoções, se afogando em mágoas e dores. Um monstro sem vida.

Talvez fosse assim que meu irmão pensasse também, e já desistiu antes; ele lia livros e ajudava nas tarefas de casa. Mas, além disso, não fazíamos nada.

Bebíamos bolsas de sangue, porque talvez assim fosse a vida que teríamos vivendo entre os humanos. Completamente desligados do mundo ao redor.

De fato, eu parei de me importar com a humana e quando ela seria transformada; eu não ligava mais, eu estava nem ai se ela ia ser transformada ou não.

Entrei dentro da escola, me arrastando até a primeira aula. Me sentei ao lado de Alice Cullen, que me encarou em busca de saber se eu iria falar algo sobre a demora da transformação.

Encolhi os ombros e olhei para frente mantendo a expressão vazia, sentindo o clima melancólico da cidade e o clima de liberdade que pairava toda a escola por conta da formatura.

Talvez sejasse somente eu que estava desanimada e desinteressada em tudo. E eu pude ter certeza ao analisar os outros ao redor.

― A situação em Seattle... É você e seu irmão que estão por trás disso? ― perguntou ela e eu me virei para olha-la.

― Olhe bem para minha cara, e veja se a filha do rei da realeza vampira iria descumprir uma das leis mais importantes. ― eu disse a ela e revirei os olhos. ― Eu estive vigiando a situação em Seattle, e meu pai já pode até saber.

Ela suspirou e balançou a cabeça.

― Tem alguma informação? ― perguntou ela me olhando.

― Talvez eu possa tentar conseguir. ― respondi e me virei para prestar atenção na aula. ― E se quer saber, eu não ligo se não transformaram a humana. Tanto faz.

Ela abriu a boca mas não disse nada, fechando-a em seguida.

▢▢▢

Andei até o refeitório, onde me deparei com a mesa de sempre; mordi o lábio inferior e balancei a cabeça, eu realmente não gostava de ficar muito com eles. Mas Angela era a única lá que salvava o grupinho.

Andei até a mesa, onde eu não disse nada por um longo tempo. Até eu ver os 4 Cullen e a humana, desviei meu olhar para Jessica, que tentara escrever um discurso.

― ... Jess, não precisa de clichês. O discurso vai ser épico. ― disse a humana Swan.

Por um momento, eu parecia desligada do mundo. De repente. Me perguntei se usei meu dom de visitar memórias e não lembrará ‒ provavelmente foi isso ‒ e então balancei levemente a cabeça tentando tirar isso de minha mente.

― Eu decidi dar uma festa. ― ouvi a voz da Cullen, eu franzi o cenho e a olhei.

― Afinal, quantas vezes nós vamos nos formar no segundo grau? ― perguntou o loiro com ironia disfarçada em sua voz.

― Uma festa na sua casa? ― perguntou Angela com um pouco de choque misturado com entusiasmo.

― Eu nunca vi sua casa. ― disse Jessica.

― Ninguém nunca viu a casa deles. ― falou Eric.

― Outra festa, Alice? ― perguntou Edward, por um momento, quis visitar a memória dele para saber se a última festa foi muito ruim.

― Vai ser legal. ― ela respondeu.

― Disse isso da última vez. ― falou a humana e então a Cullen ficou parada, provavelmente tendo uma visão.

▢▢▢

― Louis. ― o chamei, vendo ele estar na biblioteca que tinha na casa.

Uma casa sem biblioteca, não seria uma boa casa para morar.

― Oi. ― disse ele ainda olhando para seu livro.

― A situação dos recém-criados em Seattle, sabe se nosso pai vai mandar algum guarda para monitorar a cidade? ― perguntei vendo ele negar balançando a cabeça.

― A situação dos recém-criados em Seattle, sabe se nosso pai vai mandar algum guarda para monitorar a cidade? ― perguntei vendo ele negar balançando a cabeça

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𝒂𝒖𝒕𝒉𝒐𝒓'𝒔 𝒏𝒐𝒕𝒆𝒔:

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𝒂𝒖𝒕𝒉𝒐𝒓'𝒔 𝒏𝒐𝒕𝒆𝒔:

Avisando de que o relacionamento delas ‒ Rosalie e Melanie ‒ não vai ser muito rápido e nem muito devagar.

𝐋𝐎𝐒𝐓, rosalie haleOnde histórias criam vida. Descubra agora