Capítulo 11

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A família seguiu a menina que se ofereceu para ajudá-los a carregar suas coisas. O menino mais velho não os acompanharam e foi embora assim que eles viraram as costas, mas Tsireya não pareceu se importar.

As trilhas em Awa'atlu eram feitas de couro e não de terra, e todas as crianças ainda não tinham se acostumado a andar com firmeza no material elástico. Tuk não pareceu se importar e se divertiu pulando enquanto seguia o pai.

At'anau olhou para baixo do chão cheio de buracos e ela caminhou enquanto olhava para a água para todas as criaturas e pessoas nelas, que ou estavam montando nas criaturas ou domesticando-as. Ela pensou que estes seriam parecidos com seus Ikrans e questionou-se se teria que aprender a montar em um também.

- Este é o de vocês! - Sua atenção foi para Tsireya, que estava do lado de fora da abertura de uma figura semelhante a uma tenda. - Sua nova casa. - At'anau notou que todas as casas pareciam iguais e seguiu com os olhos para onde todas elas estavam levando. Suas casas eram maruipodes construídos nas raízes das árvores semelhantes a manguezais que se espalhavam pela ilha. As árvores se pareciam muito com a árvore lar ou com o que restava da representação visual que ela tinha dela em mente.

Jake parecia satisfeito com o novo lar de sua família quando disse baixinho:

- Sim, isso vai funcionar. - Ele se virou para sua esposa, que tinha uma sensação muito diferente da dele. - Isso é ótimo. - Ele disse tentando convencê-la mais do que a si mesmo. A mulher deixou cair suas coisas no chão e exalou profundamente.

At'anau e Neteyam se entreolharam, pensando que o casulo parecia muito com sua casa, só que ela não pairava no ar.

Depois de trazer todas as suas coisas para sua nova residência, seu pai os chamou:

- Ok, todos os Sullys aqui.

Neteyam se virou para seu irmão, que estava relaxando com uma cara entediada do lado de fora.

- Lembra? Reunião de família. - Ele o agarrou pelo braço e sentou-se ao lado da irmã, puxando o menino mais novo com ele.

Neytiri repreendeu sua filha mais nova, que manteve sua atitude descontente visível. - Kiri! - E pediu que ela se sentasse. At'anau entrelaçou o braço dela com o dela enquanto todos se sentavam de frente para os pais.

Kiri zombou, cruzando os braços com as orelhas abaixadas e as sobrancelhas franzidas.

- Ok, vou precisar que vocês crianças se comportem da melhor maneira. - Ele olhou para as quatro crianças mais velhas. - Estou falando sério. - Ele enfatizou e olhou para At'anau. - Aprendam rápido. - Ele olhou para Neteyam. - Se esforcem o máximo para aprender o jeito deles. - Então olhou para Lo'ak nos olhos dele. - Não cause problemas, entendido? - Ele terminou e o menino lhe respondeu.

- Sim senhor. - Ao que Neteyan soltou uma risada pelo nariz antes de puxar de brincadeira a trança de seu irmão, recebendo um rosnado dele e atraindo o mesmo puxão da irmã mais velha que estava ao lado dele, que ignorou o seu olhar assustado.

- Eu quero ir para casa. - Todos olharam para a mais nova que tinha lágrimas escorrendo pelo rosto e a Neytiri se encheide tristeza pela filha.

- Oh, Tuk.

- Tuk... - Jake se aproximou da garota, ficando ao lado dela gentilmente. Ele formou as palavras em sua mente antes de pronunciá-las, sabendo que não seria fácil aceitá-las. - Esta é a nossa casa agora. - O homem segurou a mão da menina e olhou para sua família, que claramente não endossava totalmente essa afirmação. - Nós vamos superar isso. - Ele olhou para sua esposa. - Vamos superar isso, se protegermos uns aos outros.

Neytiri levantou as orelhas e olhou para os filhos antes de perguntar:

- O que o seu pai sempre diz?

Por um segundo houve silêncio antes de todos murmurarem o ditado que seu pai lhes ensinou. At'anau não se esqueceu de um dos membros da família Sully que não os apoiava verdadeiramente. At'anau observou a mãe segurar a mão de Kiri, notando o olhar sombrio em seus olhos.

- Isso mesmo, agora com mais emoção.

At'anau encolheu-se diante do pai, mas mesmo assim repetiu a frase com os irmãos para satisfazê-lo.

A menina mais velha esfregou os olhos, exclamando que estava exausta antes de apoiar as mãos no chão atrás das costas com um suspiro que foi seguido por um grito e o ranger dos caninos de seu irmão gêmeo em sua direção enquanto ele puxava seu rabo para si próprio após ter sido esmagado por sua irmã.

- Desculpa! - At'anau levantou a voz e pronunciou seu pedido de desculpas acima de cada sílaba incomodada e ofendida dita por seu irmão e ela cutucou o ombro dele. - Por que você está sempre ... - Ela foi interrompida por um pé empurrando-a para longe dele e ela gritou acima do chamado de seu pai para eles pararem antes dele separar os dois um do outro.

- Vamos todos descansar um pouco agora, ok?

At'anau tirou de seu braço toda a sujeira que o pé de Neteyam deixou nela e se levantou, caminhando em direção à bolsa dela no quarto, mas não sem "acidentalmente" bater o rabo na lateral da cabeça do gêmeo.

- At'i! - Desta vez sua mãe repreendeu e ela revirou os olhos, mas seus ouvidos revelaram que ela foi afetada e colocada de volta em seu lugar até que ela olhou para Tuk que estava segurando um sorriso por trás dos dedos e a irmã mais velha sorriu com o feito.

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Como esse capítulo foi curtinho, mais tarde eu irei postar mais um para vocês.

Até logo!

ᵀʰʳᵒᵘᵍʰ ᵀʰᵉ ⱽᵃˡˡᵉʸ • ᴬᵒ'ⁿᵘⁿᵍOnde histórias criam vida. Descubra agora