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A família seguiu a menina que se ofereceu para ajudá-los a carregar suas coisas. O menino mais velho não os acompanharam e foi embora assim que eles viraram as costas, mas Tsireya não pareceu se importar.
As trilhas em Awa'atlu eram feitas de couro e não de terra, e todas as crianças ainda não tinham se acostumado a andar com firmeza no material elástico. Tuk não pareceu se importar e se divertiu pulando enquanto seguia o pai.
At'anau olhou para baixo do chão cheio de buracos e ela caminhou enquanto olhava para a água para todas as criaturas e pessoas nelas, que ou estavam montando nas criaturas ou domesticando-as. Ela pensou que estes seriam parecidos com seus Ikrans e questionou-se se teria que aprender a montar em um também.
- Este é o de vocês! - Sua atenção foi para Tsireya, que estava do lado de fora da abertura de uma figura semelhante a uma tenda. - Sua nova casa. - At'anau notou que todas as casas pareciam iguais e seguiu com os olhos para onde todas elas estavam levando. Suas casas eram maruipodes construídos nas raízes das árvores semelhantes a manguezais que se espalhavam pela ilha. As árvores se pareciam muito com a árvore lar ou com o que restava da representação visual que ela tinha dela em mente.
Jake parecia satisfeito com o novo lar de sua família quando disse baixinho:
- Sim, isso vai funcionar. - Ele se virou para sua esposa, que tinha uma sensação muito diferente da dele. - Isso é ótimo. - Ele disse tentando convencê-la mais do que a si mesmo. A mulher deixou cair suas coisas no chão e exalou profundamente.
At'anau e Neteyam se entreolharam, pensando que o casulo parecia muito com sua casa, só que ela não pairava no ar.
Depois de trazer todas as suas coisas para sua nova residência, seu pai os chamou:
- Ok, todos os Sullys aqui.
Neteyam se virou para seu irmão, que estava relaxando com uma cara entediada do lado de fora.
- Lembra? Reunião de família. - Ele o agarrou pelo braço e sentou-se ao lado da irmã, puxando o menino mais novo com ele.
Neytiri repreendeu sua filha mais nova, que manteve sua atitude descontente visível. - Kiri! - E pediu que ela se sentasse. At'anau entrelaçou o braço dela com o dela enquanto todos se sentavam de frente para os pais.
Kiri zombou, cruzando os braços com as orelhas abaixadas e as sobrancelhas franzidas.
- Ok, vou precisar que vocês crianças se comportem da melhor maneira. - Ele olhou para as quatro crianças mais velhas. - Estou falando sério. - Ele enfatizou e olhou para At'anau. - Aprendam rápido. - Ele olhou para Neteyam. - Se esforcem o máximo para aprender o jeito deles. - Então olhou para Lo'ak nos olhos dele. - Não cause problemas, entendido? - Ele terminou e o menino lhe respondeu.
- Sim senhor. - Ao que Neteyan soltou uma risada pelo nariz antes de puxar de brincadeira a trança de seu irmão, recebendo um rosnado dele e atraindo o mesmo puxão da irmã mais velha que estava ao lado dele, que ignorou o seu olhar assustado.
- Eu quero ir para casa. - Todos olharam para a mais nova que tinha lágrimas escorrendo pelo rosto e a Neytiri se encheide tristeza pela filha.
- Oh, Tuk.
- Tuk... - Jake se aproximou da garota, ficando ao lado dela gentilmente. Ele formou as palavras em sua mente antes de pronunciá-las, sabendo que não seria fácil aceitá-las. - Esta é a nossa casa agora. - O homem segurou a mão da menina e olhou para sua família, que claramente não endossava totalmente essa afirmação. - Nós vamos superar isso. - Ele olhou para sua esposa. - Vamos superar isso, se protegermos uns aos outros.
Neytiri levantou as orelhas e olhou para os filhos antes de perguntar:
- O que o seu pai sempre diz?
Por um segundo houve silêncio antes de todos murmurarem o ditado que seu pai lhes ensinou. At'anau não se esqueceu de um dos membros da família Sully que não os apoiava verdadeiramente. At'anau observou a mãe segurar a mão de Kiri, notando o olhar sombrio em seus olhos.
- Isso mesmo, agora com mais emoção.
At'anau encolheu-se diante do pai, mas mesmo assim repetiu a frase com os irmãos para satisfazê-lo.
A menina mais velha esfregou os olhos, exclamando que estava exausta antes de apoiar as mãos no chão atrás das costas com um suspiro que foi seguido por um grito e o ranger dos caninos de seu irmão gêmeo em sua direção enquanto ele puxava seu rabo para si próprio após ter sido esmagado por sua irmã.
- Desculpa! - At'anau levantou a voz e pronunciou seu pedido de desculpas acima de cada sílaba incomodada e ofendida dita por seu irmão e ela cutucou o ombro dele. - Por que você está sempre ... - Ela foi interrompida por um pé empurrando-a para longe dele e ela gritou acima do chamado de seu pai para eles pararem antes dele separar os dois um do outro.
- Vamos todos descansar um pouco agora, ok?
At'anau tirou de seu braço toda a sujeira que o pé de Neteyam deixou nela e se levantou, caminhando em direção à bolsa dela no quarto, mas não sem "acidentalmente" bater o rabo na lateral da cabeça do gêmeo.
- At'i! - Desta vez sua mãe repreendeu e ela revirou os olhos, mas seus ouvidos revelaram que ela foi afetada e colocada de volta em seu lugar até que ela olhou para Tuk que estava segurando um sorriso por trás dos dedos e a irmã mais velha sorriu com o feito.
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Como esse capítulo foi curtinho, mais tarde eu irei postar mais um para vocês.Até logo!

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ᵀʰʳᵒᵘᵍʰ ᵀʰᵉ ⱽᵃˡˡᵉʸ • ᴬᵒ'ⁿᵘⁿᵍ
FanfictionNão há dúvidas de que os laços pessoais entre gêmeos podem ser fortes, mas não há evidências de que esse vínculo seja algo misterioso ou inexplicável. Se ao menos um soubesse a dor que causaria um ao outro quando essa conexão se partisse. Os Na'vi d...