°vinte e cinco

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- Como você conseguiu meu número mesmo?

Louis e eu ficamos longos minutos entretidos com amassos até caírmos no chão, começamos a rir feito idiotas e decidirmos fazer outra coisa. E agora estamos sentados em sua cama jogando video-game.

- Você me deu - disse e eu me virei para ele, mas o moreno continuou concentrado no jogo.

- Oi?

- Que?

- Eu não me lembro de ter te dado meu número - eu ri e ele sorriu.

- Você estava tão bêbado que eu não achei que lembraria mesmo - Respondeu. E isso me fez formar uma nova pergunta, que na realidade bem me perseguindo desde aquela festa.

- Por acaso foi você quem me trouxe pra casa? - Franzi o cenho.

- Sim. - Ele estreitou os olhos para a TV - Porra!

- E o que você fez comigo? - Foi minha vez de estreitar os olhos e ele revirou os dele.

- Com você podre de bêbado? Nada. - Faço uma careta.

- Olha, - Louis pausa o jogo e se vira para mim - eu quis você desde que te vi ajudando a levar a mudança pra dentro da casa nova. - Ele aponta para a janela. - Só que era só uma coisa física que foi crescendo... não só nas minhas calças - eu bufo e ele ri. - Eu te via na escola e te escutava e descobri que você é muito mais do que um cara com aparência de bad boy. Você é carinhoso e compreensivo e eu sempre sentia tanta inveja dos seus amigos e ciúmes das garotas que falavam livremente com você sobre o quanto você é incrível. - O baixinho suspira e olha para suas mãos deitadas em seu colo. - Eu te quis desde que te vi pela primeira vez, mas depois de algum tempo eu quis muito além do que você fisicamente. E... droga, eu pareço uma garotinha. - Nós rimos. - O que eu quero dizer é que, por eu estar gostando de verdade de você eu não fui capaz nem sequer de te roubar um beijo. Porque eu queria que você se lembrasse de quando eu te beijasse.

- Isso foi lindo, Louis.

- Isso foi constrangedor. - Ele solta um murmúrio abafado pelo rosto coberto e eu o abraço.

- Eu também gosto de você. Muito além do que eu consiga entender, até porque nós não nos conhecemos bem.

- Eu só gostaria de saber se algum dia... Eu não sei... - ele passa a ponta dos dedos no desenho em minha camiseta e não me ilha nos olhos. - Talvez nós poderíamos namorar algum dia. - Vejo suas bochechas coradas e sorrio.

- Eu acho uma ótima ideia. - Ele assente, ainda sem me olhar. - Talvez algum dia eu te peça em namoro. E, só talvez, esse dia não esteja tão longe.

Louis finalmente ergue seus olhos azuis para os meus e toca minha bochecha. Ele sorri e morde o lábio.

- Sabe o que eu quero fazer agora? - Sussurra e eu arqueio uma sobrancelha.

- Diga.

- Te dar um boquete.

blowjob 》larry versionOnde histórias criam vida. Descubra agora