DRACO
Dois se meses passaram, e recebi uma ligação inusitada.
Luiza viria à Londres e queria me ver.
Minha relação com Hermione era a mesma de antes. Amigos. Nossos encontros aos sábados com as crianças cessaram, vivíamos alternando entre hospital e a casa dos Zabini.
O domingo havia amanhecido nublado. Deixei Scorpius com minha mãe e fui até o hospital ver se tinha alguma novidade sobre o estado de Blásio. Daphne me contou que conversou com o médico responsável pelo meu amigo e ele havia dito que não tinha muito o que fazer, que agora só dependia de Blás.
Almocei com Daphne, e colocamos o assunto em dia, ela me disse que estava se apaixonando, mas era algo que não poderia acontecer porque o cara era casado e em breve teria uma filha. O assunto não rendeu muito, e voltamos a falar de Blásio.
- Eu tenho medo que o Dr. Hunt cogite a ideia de interromper os feitiços que mantém Blás vivo. – A loira brincava com o talher.
- E ele pode fazer isso? – Me mexi desconfortável na cadeira.
- Só com a autorização do familiar responsável, no caso, Luna. Mas Blás não têm tido nenhuma melhora. Então é possível que ele converse com ela, e tente convencê-la de é o melhor a ser feito.
Senti um bolo se formar no estômago. Não conseguia mais comer.
Encerramos o almoço por ali. Daphne voltou para o st. Mungus e eu fui até em casa, pegar as chaves do carro pra ir pro aeroporto buscar Luiza.
O trânsito estava tranquilo, então acabei chegando rápido. Estacionei do outro lado da entrada do aeroporto e me encostei no carro.
Luiza apareceu puxando uma mala preta e usando um casaco da mesma cor. A mulher sorriu quando me viu e se aproximou.
- Como foi de viagem? – Perguntei descruzando os braços e colocando as mãos nos bolsos.
- Longa. Podemos ir? Preciso encontrar um hotel e tomar um longo banho.
- Claro. – A ajudei a guardar suas coisas e entramos no carro.
No caminho de volta, conversamos sobre banalidades. Levei a brasileira para meu apartamento, afinal Scorpius ainda estava com minha mãe. Chegando no prédio, encontramos Hermione. Foi estranho ver as duas juntas. As apresentei, mas Granger disse que precisava sair de novo.
Subi com Luiza e assim fechei a porta de casa, ela pulou no meu colo enroscando as pernas em volta do meu corpo.
A beijei com fervor e transamos ali mesmo. Na sala. No mesmo sofá que Granger me prendeu.
Droga. Isso não era hora de pensar em Hermione.
Depois de transarmos Luiza disse que precisava ir embora, mas que tinha deixado chá pronto pra mim. Agradeci e ela foi embora.
Poucos minutos depois, minha mãe chegou com Scorpius nos braços.
- Onde esteve? – D. Narcisa entrou feito um furacão e olhou ao redor. – Quer saber? Não importa. Você precisa ser mais responsável, Draco. Sabia que eu ia trazer Scorpius e estava... estava... aaaah estava fazendo outras coisas.
- Tá bom, mãe. Tá bom. — Fingi concordar com as coisas que ela dizia.
A mulher não disse mais nada, deixou Scor no chão e saiu.
Scorpius foi até o cantinho onde havia vários brinquedos dele e ficou lá.
Fui até a cozinha e encontrei o chá de Luzia com um bilhete de boa tarde. Sorri involuntariamente com aquilo, e tomei o chá.
Scorpius veio pro meu lado com duas pelúcias, uma doninha e um leão, enquanto me sentava no sofá. Comecei a brincar com o garoto, mas comecei a ficar sonolento.
[...]
Acordei com uma enorme dor de cabeça, olhei em volta procurando Scorpius e nada do garoto.
A porta da sala estava aberta.
O desespero começou a tomar conta de mim.
Levaram meu filho.
Revirei a casa, o chamei inúmeras vezes e nada. Realmente alguém havia levado Scorpius.
As lágrimas começaram a tomar conta do meu rosto. Meu corpo desabou no chão num baque surdo. Tudo doía. Mas eu precisava encontrar quem havia feito aquilo.
Pela lareira, fui até a mansão e contei pra minha mãe que alguém tinha levado Scorpius. Ela se desesperou, mas depois de respirar fundo algumas vezes, voltou a se manter firme.
Liguei para Potter, Theo e Pansy. Precisava de toda ajuda possível pra encontrar o desgraçado.
Minha mãe disse que falaria com Molly e pediria a ajuda dos Weasleys e que era pra eu ir até Hermione e contar pessoalmente, afinal, a castanha é louca pelo garoto. E assim eu fiz.
Aparatei em frente à casa de Granger e comecei a bater na porta.
Meus olhos ardiam de tanto chorar.
A porta foi aberta e senti o ar sumir. Meu coração parecia que ia parar a qualquer momento. Ele estava ali. Ele estava bem. Meu filho estava bem.
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Um novo começo. - Dramione
FanfictionHermione Granger começou a trabalhar no Departamento de execução das leis da magia, e logo se tornou chefe do setor. Depois se casou com Ronald Weasley, e desse amor nasceu Rose Granger Weasley. Uma menininha adorável se cabelos vermelhos e olhos co...