Saindo do vilarejo onde ficava a residência de Finn havia uma floresta, cujo haviam boatos de criaturas sombrias e tenebrosas.
Finn já estava quase com a certeza de que iam entrar na floresta. E então Enlidor parou de frente a ela e pensando alto falou:
-Não tenho boas lembranças deste lugar....
- Como disse?- perguntou Finn com uma voz meio assustada.
- O quê?- disse o mago- Não é nada, só estava pensando alto- disse ele com um sorriso sem graça.
- Então devemos adentrá-la?
- Sim, caro amigo, precisamos, pois é o único caminho
- Pois bem, se é para ir em frente, vamos.- disse Finn.
Adentraram a floresesta, que não tinha um nome fixo, e começaram a caminhar lentamente.
Finn olhava para os lados a cada mínimo barulho. Desde um estalo, até um barulho de animal.
- Que tipo de criaturas vivem aqui?- perguntou Finn.
- Do tipo pior...- disse o mago.
Finn olhou para o lado com olhar assustado, tentando imaginar o que vivia naquele lugar.
De repente perceberam que algo lhes seguia. Olharam para trás e não viram nada, para os lados e, mais uma vez, nada. Mas quando olharam para frente, viram dois grandes olhos vermelhos como sangue e tenebrosos como a noite mais intensa.
Finn queria, mais do que tudo, gritar e correr. Mas o mago lhe disse para ficar quieto e não fazer um movimento sequer.
A criatura se aproximou e quase dava para ver sua cara por completo. Parecia-se com um cão, mas um cão muito grande com olhos vermelhos com espuma saindo de sua boca.
O mago, sorrateiramente, pegou uma pequena pedra que estava em sua bolsa, entregou a Finn, e disse para que jogasse no chão com toda força possível. E foi o que ele fez. A pedra, ao se encontrar com o chão, se partiu em duas e liberou um brilho extremamente forte, que curiosamente não afetou nenhum deles, apenas o "grande cão" (pode ser chamado assim, já que não tem nome que seja conhecido).
Depois de tudo continuaram andando e Finn conseguiu ver um pequeno raio de luz ao longe. Começou a se alegrar, pensando que era o final da floresta.
Quanto mais chegavam perto da luz, Finn percebia que não parecia ser a luz do dia. E quando chegaram a ela veio a frustração : era apenas uma tocha, quase se apagando.
Foi daí que Finn pensou: "como esta tocha chegou até aqui?".
Finn olhou um pouco além da trilha, e percebou outra luz. Ficou curioso e falou para o mago. Enlidor disse que não era uma boa ideia seguir a luz. Mas Finn, com sua teimosia, insistiu. O mago não disse nada, apenas deu um grunhido de desaprovação.
Cheram na tocha, mas desta vez perceberam que a tocha possuía uma engrenagem, algo muito estranho. Finn, não se contendo, puxou a alavanca, e o chão se abriu diante deles e os dois caíram.
...
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As Aventuras de Finn Baldwin
Short StoryEste livro fala sobre um homem simples com uma vida tranquila, mas ele mal sabe que a sua vida pode mudar completamente....