[EM ANDAMENTO]
Aos oito anos, Lee Minho fez uma descoberta inesperada e profunda: ele estava apaixonado por seu melhor amigo, Han Jisung. Naquela idade, a compreensão sobre o que significava esse sentimento era limitada e confusa. Minho era apenas...
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Chapter nine
[Narração por Minho]
Quando cheguei à casa do Han, a primeira coisa que fiz foi adentrar o imóvel, utilizando a senha que já conhecia para abrir a porta. A ansiedade parecia estar me consumindo por dentro, meu coração batia acelerado, e eu lutava para manter a respiração sob controle. Havia uma sensação palpável de urgência em meu peito, um pressentimento inquietante de que algo estava errado.
Subi as escadas com rapidez, meus pés ecoando no corredor amplo e vazio. A inquietação me impelia a correr, e eu estava determinado a encontrar Jisung, especialmente quando uma sensação de inquietação aumentava a cada passo. Cheguei à porta do quarto de Jisung e, ao me aproximar, percebi que o som de um choro baixo emanava do interior. O coração disparado, empurrei a porta que estava entreaberta e me deparei com uma cena inesperada.
A Sra. Han estava sentada na cama de seu filho, soluçando com intensidade. A visão foi um choque. Ela, que sempre parecia demonstrar desprezo por Jisung, que o tratava com frieza e indiferença durante minhas visitas, agora estava ali, em um estado visivelmente abalado. Sua atitude habitual de desdém havia dado lugar a uma angústia que eu não esperava.
Confuso e preocupado, eu estava prestes a falar algo, mas fui interrompido quando a mãe de Jisung se ergueu abruptamente e se posicionou na minha frente. Sua presença me assustou.
— Por que você veio aqui? — sua voz era carregada de um tom de reprovação, mas eu estava focado em outra coisa.
— Cadê o Han? — A pergunta saiu com urgência, e quando ela desviou o olhar, minha ansiedade cresceu. Me aproximei dela e sacudi seus ombros, implorando por uma resposta. — Onde ele está?
Ela se afastou, segurando o próprio braço enfaixado, uma expressão de dor visível em seu rosto.
— O Han está no hospital.
— Ele está no hospital? — Minhas palavras saíram em um sussurro incrédulo, e eu arregalei os olhos em choque. — Em qual hospital?
Antes que ela pudesse responder, a empregada da casa entrou no quarto. Ao me ver, fez uma reverência apressada e se retirou rapidamente.
Polícia? Gravações de Han correndo na estrada?
A confusão e o medo tomaram conta de mim. O que estava acontecendo?
— O quê? — Virei-me de frente para a Sra. Han, incapaz de controlar a crescente raiva que me consumia. — O Han, na verdade, fugiu, é isso mesmo?
