prólogo

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Flora Baelish

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Flora Baelish

— Minha querida esposa está gravidez te deixou mais bela do que nunca, se é que isso é possível.
— Nosso filho ou filha está preste a nascer meu amor, o fruto do nosso amor enfim chegará para nós alegrar.
— O meu primogênito, meu filho amado.
— Você tem tanta certeza que será um homem, espero que você não deixe de amar nosso bebê se for uma menina!
— Eu sei que será homem, tem que ser!
— Meu amor, prometa-me que irá amar essa criança seja ela homem ou mulher.
— Eu prometo.
"Conde Baelish amava sua esposa profundamente, das poucas pessoas que existem na terra ele tivera a sorte de se casar com o grande amor da sua vida, como ele amava a sua esposa Flora, ela era gentil, cuidava de todos e tinha uma beleza incomparável, tinha cabelos castanhos, olhos de um verdes profundo, lábios perfeitos, e uma pele de pêssego, ele se sentia o homem mais afortunado que já existiu. Fizera a promessa para sua esposa, mas ansiava por um herdeiro para assumir a propriedade e o título".
— Senhor sua esposa anseia por sua presença.
— Já vai nascer?
Ele saiu correndo para não perder o nascimento do seu amado filho.
— aaah, eu não vou aguentar.  — David, cadê o David?
— Estou aqui meu amor. —Ele pegou na sua mão e a beijou, com um afeto enorme.
— Não solte minha mão. —Ela apertou com tanta força a sua mão que ele mal pode segurar as lágrimas nós olhos.
Naquele momento de angústia ele contemplara o quão glorioso era ver uma mulher dar a luz.
— O que está acontecendo?
"Senhor ouve uma complicação, o bebê não está na posição adequada".
— E o que isso quer dizer?
— Milorde preciso ter uma conversa com o senhor.
— Doutor diga-me o que está havendo?
— Sinto lhe informar que talvez o senhor tenha que fazer uma terrível escolha caso o parto não seja como esperando.
Ele ficou desesperado, ficou com uma angústia que o fazia sufocar, não estava conseguindo raciocinar, era óbvia à escolha, ele escolheria a sua esposa, mas saberia que isso o afastaria para sempre de sua amada, ela jamais o iria perdoar, eles já tivera uma conversa caso isso acontecesse e ela o fez prometer que não pensaria nela e sim no bebê.
Mas como ele iria viver sem o seu grande amor?
Ela era tudo para ele, era o ar que ele respirava.
— Preciso falar com ela.
— Sr. Baelish não temos tempo, preciso de uma resposta.
— Eu escolho minha mulher, mas por favor faça o possível para salvar os dois.
— Certo, se me der licença.

********

"Enfim ele ouviu o choro do bebê".
— David?
— Oi meu amor. — Ele deu um beijo em sua testa.
— "É uma menina".
Ele já não ligara mais se era menino ou menina, estava ao lado dos seus dois amores.
— Iremos chamá-la de Lydia.
— Ai!!
— "Milady a senhora está sangrando demais".
— Doutor isso é normal?
— Acho que houve uma hemorragia.
"Preciso que todos saiam do quarto, preciso trabalhar"
Nesse momento Flora estava desacordada.
Ele só lembrara de se jogar no chão, e rezar, a criada pegara a criança.
— leve-a daqui  —ordenou.
Ficará horas esperando notícias e nada do médico sair daquele maldito quarto.
— Deus  — blasfemou.
— Como vou viver sem minha mulher, como vou olhar para essa criança sem lembrar o que aconteceu para que ela estivesse nascido, como não irei culpa-la por isso ter acontecido? — será um acastigo?
Terei de viver sozinho? — Ele sabia que a culpa não era da criança, mas a culparia mesmo assim, ele sabia que não conseguiria olhar para ela e não viver tudo aquilo.
— Ela não vai me deixar, tenho que ter fé.
Mais horas se passaram até que o médico saiu da sala limpando as mãos com um pano branco, que já não era tão branco, estava ensanguentado, aquele era o sangue dela.
— Lorde Baelish, infelizmente sua esposa não resistiu, fiz de tudo para salvá-la, mas infelizmente ela tinha perdido muito sangue e não pude fazer mais nada por ela.
— Nãoooo...
Ele saiu correndo abriu a porta do quarto e lá estava ela, era ela, mas ao mesmo tempo não parecia ela, estava pálida, fria, a vida se fora.
— Flora meu amor, acorde, Flora por favor, me escute? — como vou criar nossa filha sem você?
— Flora minha linda, a Lydia precisa de você! —Eu preciso de você.
Ele não queria solta-la, não deixava ninguém se aproximar, já estava com o sangue dela nas suas mãos e vestes, ele não acreditava no que estava acontecendo, não queria viver, não sem seu grande amor.
Depois de algumas horas...
— My lorde, já é chegada a hora de se despedir, precisamos arruma-lá para o velório.
— Saíam daqui seu inúteis, saíam já!
Entraram em contato com a mãe de Flora, e com todos da família.
Depois de muita insistência conseguiram tirá-lo do quarto, ele não aparecerá no velório, sumira e isso foi um escândalo, todos o aguardavam e ele sumira sem deixar rastros, sua mãe e sogra tiveram que ficar e  cuidar de Lydia, três dias depois receberam notícias dele com um pedido para que ficassem por mais tempo, pois não pretendia voltar para casa por um longo tempo, não estava pronto, e assim se passará anos após a morte de Lady Flora e Lydia já estava andando e muito linda e saudável, era uma criança feliz.
— Sra. Brown o chá está uma maravilha está tarde, não está?
— De fato lady Moore.
Uma batida na porta, o mordomo entrara.
— Lorde Baelish chegara de viagem.
— Há, meu querido filho finalmente voltara para sua casa.
— Olá mamãe, lady Moore.
As saudou com reverência.
— Como você está magro meu querido, sente-se venha tomar um pouco de chá.
— Sim, estou faminto, a viagem foi longa.
— Gostaria de ver a sua filha? Ela está na brinquedoteca.
— Não, após o chá irei para meus aposentos descansar.
Lordy Baelish nunca conseguiu olhar para filha e quanto mais a menina crescia mais se parecia com a sua mãe, tinha os mesmos cabelos, o mesmo jeito de olhar,a única coisa que era dele eram a cor dos olhos, castanhos mel, era linda e tão amável quanto, lorde Baelish se sentia culpado por não conseguir dar afeto e amor a filha, ele falhará como pai, e se sentia um lixo por isso mas já era tarde demais para voltar atrás.
A jovem estava desabrochando como as flores e já estava entrando na idade de casamento, e seu pai se vira em uma situação financeira precária, como iria fazer?
Tinha gastado o dinheiro em apostas e farras, como iria resolver a atual situação? Tinha que arranjar um casamento adequado para sua filha, um casamento para salvar à família da ruína.

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