0.2 ⋅ ☆

658 89 106
                                    

♡𓂃 0

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

♡𓂃 0.2 maridinho ࣪ ִֶָ☾.

— Não vou me casar!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Não vou me casar!

Evie bateu as mãos na madeira da mesa ao se colocar de pé, a cadeira causou um barulho alto ao ser arrastada para trás, tinha certeza que seu rosto estava vermelho, porque o sentia quente pela irritação. Marco de La Vega apenas continuou a cortar o pedaço de carne que tinha em seu prato, levando lentamente até boca enquanto subia o olhar até o rosto da filha.

— Vai mesmo querer estragar meu jantar, Evie?

— Eu não vou me casar! — repetiu. — Não vou fazer isso por mero capricho seu.

— Mero capricho meu? — questionou, levantando as sobrancelhas enquanto se colocava de pé, assumindo a mesma postura da garota ao apoiar as mãos na mesa. — Sabe o que está em jogo, Evie? A porra do nosso nome, só vamos conseguir ter esse país inteiro nas mãos se pegarmos o território deles e se você ousar estragar qualquer plano meu para conseguir isso, pode ter certeza que não vou hesitar em te colocar a sete palmos abaixo da terra.

A ruiva o encarou, não se intimidando pela ameaça, já acostumada com coisas daquele tipo. Ela negou devagar com a cabeça, soltando o ar de forma pesada e dando uma risadinha sem humor.

— Vai me matar? Como fez com minha mãe?

O barulho da mão do homem contra o rosto da garota foi alto, ecoou pela sala de jantar, Evie sentiu seu rosto virar com o impacto e retornou o olhar ao pai apenas porque o homem fechou a mão contra os fios ruivos de cabelo, os puxando para que conseguisse a encarar nos olhos. A ruiva sentiu o couro cabeludo reclamar pelo puxão doloroso, no entanto, reprimiu qualquer coisa que indicasse que aquilo a machucava, recusando-se a dar aquele gostinho ao homem.

— Sua mãe morreu porque era uma incompetente e você vai acabar do mesmo jeito se continuar agindo como uma vadia — sussurrou contra o rosto dela, o punho se fechando nos fios dela com mais força. — Você pode subir, jantar com você aqui me irrita.

Marco soltou de forma brusca o cabelo ruivo, observando a garota apenas se retirar em silêncio, enquanto subia as escadas sentia o nó que se formava em sua garganta. Evie não tinha tocado em sua comida e de qualquer maneira, não sentia fome, não conseguia ingerir nada quando tinha que sentar e olhar para o pai.

SEMPITERNO, Carlos SainzOnde histórias criam vida. Descubra agora