✦˙⠀⠀˖⠀THE 𝘗𝘙𝘖𝗙͟𝗘𝗖𝗬 REVEALED ! CHAPTER 2

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﹑ ✩ ˚ ❛ existe sempre uma saída para aqueles inteligentes o bastante para encontra-lá ❜ ₊ ◌⠀⠀

ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE

PARTE I : A QUIMERA

Cada passo da quimera reverberava pelo solo, sacudindo a terra como um trovão. A barreira mágica oscilava em resposta aos golpes brutais, suas fissuras luminosas se assemelhavam a rachaduras em um espelho quebrado. Os campistas, com olhos arregalados e corações acelerados, reuniram-se rapidamente, a urgência se estampava em seus rostos, enquanto a adrenalina os impulsionava a agir.

Alma Antoniou a conselheira do chalé vinte, e antiga caçadora de Ártemis, reagiu com uma agilidade familiar ao perigo. Com um movimento fluido, ela deslizou a mão para trás, alcançando a empunhadura polida de sua espada prateada, a lâmina refletia a luz brilhante da barreira próxima, lançando faíscas prateadas ao redor. Pendurada nas costas de Alma, a espada era mais do que uma simples arma; era uma defesa constante contra ameaças desconhecidas e perigos inesperados que podiam surgir a qualquer momento. Como aquele.

Com a quimera avançando furiosamente e a barreira mágica mostrando sinais de fraqueza, a garota de pele amadeirada ergueu-se em meio à agitação. Seus olhos, intensos buscaram uma solução rápida para conter o monstro

— Quero dois grupos! Um comigo e outro com Michelangelo! – ela berrou, chamando a atenção de todos os campistas para si.

Ninguém foi contra, afinal, se tinha alguém ali no acampamento que sabia o que fazer, e o que não fazer, em uma luta, esse alguém era a filha de Hécate. A quimera não a assustava, poucas coisas faziam isso nos dias de hoje, então para a garota, era só mais um monstro que voltaria para o tártaro. Alma avançou em direção à quimera com uma determinação gélida, sua expressão impassível revelando a frieza de sua alma guerreira. Cada passo era calculado, cada movimento era executado com uma precisão mortal. Seus olhos, quase tão frios quanto o aço de sua lâmina, encontraram com os de Michelangelo, o filho do deus do sol não parecia nada contente em receber ordens da garota,mas o que ele podia fazer em uma situação como aquela?

Com um movimento fluido, Alma mergulhou para fora da barreira, sua espada cortando o ar com um zumbido mortal. Cada golpe era desferido com uma precisão calculada, cada parada e esquiva realizada com a destreza de uma verdadeira caçadora de Ártemis. Enquanto a quimera rugia e investia com fúria descontrolada, Alma permanecia imperturbável, sua feição inabalável era como uma fortaleza de pedra diante da tempestade. Alma não notou, mas tinha alguém lhe acompanhando. Teresa Magnólia Carminat, não era apenas um rostinho bonito.

A filha de Afrodite, emergiu da multidão com uma graça singular, sua presença irradiando uma aura de beleza e elegância. Seus cabelos castanhos, quase tão escuro quanto a noite, caíam em cachos suaves sobre os ombros. Seus olhos, cor de oliva, brilhavam com uma intensidade cativante, refletindo a ira queimando dentro dela. Em sua mão, ela segurava o bracelete de ouro, adornado com rubis cintilantes. O bracelete assumia a forma de uma serpente, com olhos feitos de pedras preciosas fixadas em sua cabeça. Com um toque habilidoso, Teresa acariciou a cabeça da serpente, e o bracelete se transformou em um chicote dourado, reluzente à luz do dia. O chicote, tão belo quanto perigoso, serpenteava ao redor dela com uma graça mortal, seus espinhos de roseira brilhavam como jóias afiadas.

— Vá por trás! – ouviu-se o comando vindo de Alma e, concordando de leve com a cabeça, Tessa se guiou para trás do enorme bicho.

Seus movimentos eram tão graciosos quanto os de uma dançarina, com uma rápida rotação de seu pulso, ela brandiu o chicote de ouro, seu brilho reluzente capturando a atenção da fera. Com um estalo audível, o chicote cortou o ar, desenhando um arco dourado em direção à quimera. Os espinhos de roseira envoltos no chicote se agitavam como serpentes selvagens, prontos para atacar sua presa. O golpe foi certeiro, atingindo a criatura monstruosa em seu flanco exposto. Um rugido ensurdecedor escapou dos lábios da quimera, sua atenção agora desviada para Teresa, cujo golpe habilidoso a havia provocado. Enquanto a fera se virava para enfrentar essa nova ameaça, Alma e os outros campistas aproveitaram a oportunidade para atacar pelas costas do animal.

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