Jeongin estava acostumado a ter tudo que quisesse, a atenção dos seus hyungs, da sua namorada. Era mimado e parecia uma criança mal-criada. Até um certo dia, onde ele ultrapassa todos os limites e sua namorada diz que ACABOU.
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Caminhando de volta para casa, sem ânimo, a garota tinha vontade até mesmo de se jogar de uma ponte. Como poderia ter uma vida tão turbulenta? Ela realmente não se achava privilegiada em nada neste mundo, tudo que a deixava feliz, fazia mal a ela. Chegou no prédio e fui diretamente para seu apartamento, tomou um banho frio, molhou-se da cabeça aos pés para tentar se sentir melhor, vestiu um pijama e foi para a cozinha, esquentou a comida e começou a comer, sem vontade.
Mastigando lentamente sem vontade, a comida parecia amarga e seus olhos enchiam de lágrimas, seus pensamentos eram flashbacks do seu relacionamento. Apenas as boas lembranças e de como, acima de tudo aquele idiota mimado era bom.
— Porra! Para! - Jogou o garfo para longe e puxou os cabelos ainda úmidos com força, sua cabeça já doía e mesmo assim lembranças continuavam vindo, diante daquela situação ela chorou, por que não chorar? Ela já está afundada mesmo.
— Garoto insuperável… Como eu o amo.
Respirou fundo e secou as lágrimas, depois bebeu uma água e pegou o garfo arremessado longe, limpou tudo e saiu da cozinha, se jogando no sofá. Tentativas falsas de se acalmar.
— Eu não consigo. Eu apenas o vi, aquele idiota consegue me deixar louca, mas como? Como tenho a garantia que ele deixará de ser como eu gostava?
As perguntas eram muitas, mas seu orgulho não permitia, ela seguiu assim.
Por incrível que pareça o grupo conseguiu realizar a turnê, agora depois de oito meses o grupo estava de férias, e Jeongin estava bem, se esforçou para melhorar. O rapaz buscou fazer até mesmo terapias para melhorar seu comportamento. Tinha certeza que uma conversa de adulto para adulto traria sua garota de volta. Embora soubesse que sua ex é insuportavelmente orgulhosa, mas no fundo ele sabe que é teimosia mesmo.
Yang saiu de um restaurante, onde almoçava ao meio dia, passou em uma loja e levou quase uma hora tentando achar um presente para a sua ex, ele achou, mas ainda não tinha certeza que isso deixaria ela feliz, e foi para a opção com mais vantagem, deixar paladar dela feliz, comida, comprou algumas variedades e seguiu para o prédio onde ela morava, esperava que ele estivesse lá, já que era sábado.
Após alguns minutos o rapaz chegou, pegou o elevador e subiu, apertou a campainha e esperou, muitos palavrões foram ouvidos e um barulho de coisas caindo. Ele ficou preocupado, mas ao ver a porta se abrindo e uma garota estressada e toda descabelada, usando uma combinação nada aceitável apareceu em sua frente.
— O que quer? - Ela pergunta séria, mas tenta não surtar.
Seu olhar mudou no momento em que reparou, o rapaz mais bonito que antes, ele estava mãos belo e agora mais sério, Deus. Era mesmo ele?
E a roupa mais formal deixando ele sedutor.
— Eu quero conversar, de igual para igual. - Usou um tom extremamente sério e a garota pensou por alguns segundos.
— Entra.
Ela se afastou, entrando e ele foi em seguida fechando a porta, notou caixas pelo apartamento, mas não parecia uma mudança e sim uma reforma para mudar mais o ambiente.
— Você mudou seu estilo de novo? - Ele pergunta curioso e ela suspira.
— Vi ideias na Internet e estou fazendo. - Ela diz e tira uma caixa com alguns quadros, eram bonitos. Pelo visto ela queria algo estilo aesthetic.
— Eu quero começar pela parte que causou o fim de tudo. - Ele diz seriamente, anulando o assunto da decoração. Ele planeja sair do apartamento dela sem estar solteiro.
— O centro de tudo.
— Exato. Mas lembre-se, eu fui daquele jeito por que você gostava, comecei a ser ainda mais mimado por sua culpa, você dizia ser fofo. E foi infantil, eu sei. Mas sabe o que também foi? Sua atitude. Poderíamos ter discutido melhor sobre isso a meses atrás, mas eu não tinha capacidade, você estava certa, eu precisei mudar muito.
— E eu sou orgulhosa para concordar que fui culpada também.
— Você só é teimosa, você sempre foi difícil e sempre quis demonstrar tudo com contato físico, beijos, carinhos, sexo… Mas eu não enxergava isso, não por que não conseguia, eu ignorava mesmo.
— Eu sabia! Sempre tive certeza. - Ela diz com um sorrisinho convencido e ele rir, ela era linda. - Pare de me olhar com essa cara. Ainda não te perdoei.
— Mas agora eu tenho capacidade para te dar tudo, e entender suas demonstrações de amor. - Ele diz seriamente. - Eu já reconheci meus erros. Você tem que me ouvir melhor, eu te ouvi naquele dia, e fiz mais que isso, só para aparecer na sua frente com outras atitudes.
— Jeongin… - Ela ficou nervosa quando ele chegou para para perto e segurou a mão dela.
— Você ainda usa o anel que te dei, e o colar também, e olhando tudo em volta, tem coisas que eu te dei que ainda fazem parte de sua vida, por que não se livrou? Ou guardou? Você não é assim. Quando termina, você tira qualquer lembrança de perto.
— Eu tive esperanças por todos esses meses. E eu sei que você mudou, tem um ser chamado meu melhor amigo, e eu acompanho o grupo, eu notei tudo.
— Então o que te impede? Você quer uma demonstração? Prática? Eu posso dar agora.
— Não precisa. - Ela abaixa a cabeça. No momento, lutou contra seu orgulho e disse: - Eu sinto tanto sua falta, e eu… eu te perdoo.
— Estamos namorando…
— Me dá a minha comida e o meu presente logo, e me ajuda a fazer as coisas. - Ela fugiu da parte melancólica por que estava com vergonha e ele sorriu todo feliz com um brilho indescritível no olhar.
— Aqui, comprei tudo que você gosta.
Ela pegou as sacolas e deixou de lado a sacola da joalheria e foi para a cozinha comer.
— Foi fácil… - Ele pensou em voz alta. - Ela é louca por mim. - Ele começou a tirar as coisas das caixas.
