𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟑

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Harry sabia que estaria em maus lençóis assim que todos os vizinhos fossem embora, e ele estava completamente certo.

      Assim que os vizinhos se foram, e tio Valter enfim trancou a porta de casa e fechou as cortinas, Harry levou uma surra. Passou o resto do dia trancado no armário e não jantou, pois seus tios decidiram que ele precisava ser punido.

      Petúnia ainda afirmava que o sobrinho mandou o seu "vira-lata raivoso" atacá-la de propósito, fazendo mais um show de drama e quase acertando o rosto de Harry com uma faca após se irritar com o menino tentado se defender.

      No final, ela teve que tomar algumas vacinas e calmante na veia. Além de ter a perna enfaixada e só conseguir andar mancando. Algum ótimo pois ela tem uma nova fonte de reclamação, as dores que sente na perna.

      Harry queria que ela pegasse algum infecção e morresse, mais infelizmente não ocorreu.

      Bem, agora Harry estava proibido de sair de casa. Nas palavras de tio Valter:

— Não podemos arriscar que aquele cachorro pulguento o siga até aqui, imagine, o que os vizinhos pensariam de nós!? — Harry realmente queria que o patriarca dos Dursley sofresse um acidente de carro, mais ele não tem tanta sorte.

      Mesmo tio Valter dizendo que este era o principal motivo, Harry sabia que não, ele sabia que o principal motivo para ele não poder mais sair de casa eram os roxos em seu rosto, eles estavam bem feios e não teria maquiagem capaz de esconder aqueles machucados. Duda também não estava muito afim de ajudar pra que eles sarassem, ele parecia empenhado em torná-los mais visíveis e feios.

      Talvez Harry devesse tentar ir até a casa de um vizinho e pedir para ele denunciar seus tios por agressão a incapaz.

Mais resumindo tudo; Harry não podia mais sair de casa, ele estava todo machucado e seus tios não fariam esforços para levá-lo ao hospital, e eles também não lhe dariam mais doque uma torrada seca e água. De acordo com tio Valter:

— Se não pode nos respeitar e seguir nossas ordens também não irá comer nada que tenha entrado dentro desta casa com meu trabalho suado, seu pirralho ingrato.

Agora o pequeno Harry tinha uma rotina a seguir; acordar, limpar a casa - Duda o perseguindo e lhe atazanando enquanto ele completava as tarefas- , seus tios o dariam uma torrada ou um pão para comer e então o trancariam no armário até a manhã seguinte.

Alguns dias atrás, enquanto tentava se manter equilibrado em algumas cadeiras para tira o pó de uma prateleira super alta - Duda obviamente era seu maior obstáculo, já que seu primo estava jogando amendoins em si - , ele pode ver um grande cachorro de pelos negros parado do outro lado da rua. Era Padfoot.

O cachorro andava pela a calçada olhando os números das casas e parecia ler os nomes que tinha nas caixas de correio, Harry se perguntava se ele estaria procurando sua casa.

Ele não duvidaria se estivesse, Padfoot é muito inteligente, provavelmente mais inteligente que seus tios e Duda junto.

Mas isso não importava muito, Duda conseguiu o derrubar das cadeira e, junto consigo, Harry levou um porta-retrato dos três Dursley juntos.

Duda riu ao ver o primo jogando no chão, envolta dos cacos do porta-retrato, mas logo fez uma cara abatida e saiu do corredor gritando:

— Mamãe! Mamãe, o Harry queblo o porta-retlatu da gente! — se agarrou a saia da mãe, fingindo chorar — Olha, ele até jogou um caco de vidro em mim!

𝐀  𝐍𝐄𝐖 𝐁𝐄𝐆𝐈𝐍𝐍𝐈𝐍𝐆 - 𝐇𝐚𝐫𝐫𝐲 𝐏𝐨𝐭𝐞𝐫 𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora