𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟐

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Muito mais tarde, deitado no seu armário, Harry desejou ter um relógio. Não sabia que horas eram e não tinha certeza se seus tios já estavam dormindo. Até que estivessem, ele não poderia se arriscar a ir escondido até a cozinha buscar alguma coisa para comer.

      Quando chegará na casa de número quatro ainda com sua tia lhe dando uma bronca - não entendia o porque da bronca, fez o que tia Petúnia pediu para fazer; manteve-se distante da casa e esperou até que ela viesse lhe buscar, então por que ela estava irritada? Harry não sabia. O menino tinha um teoria de que seus tios apenas gostavam de lhe castigar, mesmo que não houvessem motivos o suficiente para isso.

       Lembra da forma como tia Petúnia - dramática que apenas ela - contou a tio Valter sobre seu novo amigo:

— Pode acreditar, Valter? Damos a este menino um teto, cama e comida e é assim que ele nos retribui!? Tentando trazer doenças pra dentro de casa! — disse enquanto fazia uma cara sofrida, algum que na opinião de Harry, a deixava mais feia doque já era. — Acho que posso morrer de desgosto com este menino!

      Tio Valter o pegou pelo braço e o arrastou até o armário, gritou que ele ficaria sem jantar e amanhã não poderia tomar café da manhã como punição. A última coisa que Harry ouviu foi a risada mesquinha de tia Petúnia um pouco abafada.

      Ele definitivamente odiava os Dursley.

⌁☍

Já fazia umas boas semanas desde da primeira vez que viu aquele estranho cachorro peludo. Passou três dias sendo proibido de sair de casa, mas assim que teve o castigo retirado, foi até a árvore no fim da rua pra encontrar seu amigo peludo.

     Tia Petúnia não parecia mais tão preocupada em saber com quem ele passava as tardes, mas ainda checava suas roupas para ter certeza que não havia nenhum pelo de "vira-lata" nelas.

Harry gostava bastante da companhia do cachorro, mesmo que não desse pra conversar muito. E gostava mais ainda do fato de todo dia que se encontravam, ele lhe trazia algum para come: sanduíches, bolachas, sucos e, às vezes até alguns doces. Harry gostava de poder comer as coisas gostosas que Duda comia.

      Tia Petúnia nunca o deixava comer nada que comprova para Duda, sempre dizia algum como:

— Duda é um bom menino, por isso ele pode comer estas coisas. Você não.

      Harry não achava Duda um bom menino; na verdade, achava que Duda era uma peste, uma peste gorda e mimada.

Estavam deitados na grama embaixo da árvore de sempre, o cachorro parecia bem aborrecido enquanto Harry sugeria nomes e mais nomes para ele.

— Ok... então, o que acha de Bombom? — o cachorro lhe encarou. Harry estava conseguindo se acostumar com alguns gestos "humanos" que seu novo amigo tinha. Como quando deixava a cabeça cair um pouco para o lado e abaixava uma das orelhas para perguntar "por que?" — E que bombons são escuros e você tem um pelo escuros...

Ele lhe olhou de novo, desta vez Harry jura de pé junto que ele estava debochando dele, parecia dizer: "Vamos garoto, você consegue algum melhor que isso".

— Ok, ok, já vi que não gostou desse também. Então que tal Bilbo? — negou — Tá, Snow? — novamente, negou. — Ozzy? — outro aceno de cabeça negativo foi sua resposta — Velho, 'tá realmente difícil te agradar em.

𝐀  𝐍𝐄𝐖 𝐁𝐄𝐆𝐈𝐍𝐍𝐈𝐍𝐆 - 𝐇𝐚𝐫𝐫𝐲 𝐏𝐨𝐭𝐞𝐫 𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora