Minha Salvadora

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A alguns minutos Natália saiu da minha casa, agora eu estou aqui, sentada no sofá da sala com vários presentes que ganhei da minha mãe ao longo dos anos.

Eu pensava sobre o que fazer com todos esses presentes quando meu interfone tocou.

- Ué, quem será? - me a levanto do sofá e vou em direção ao interfone - Alô? - escutei nada em resposta - Alou? - contínuo sem escultar nada - ALÔ? - O silêncio permanece - tem ninguém - coloco o interfone de volta no lugar.

Quando estava voltando pro sofá alguém bate na porta, e eu vou abrir. Quando eu abro a porta fico em estado choque após ver quem é.

- Ester? - era a minha mãe que estava na minha frente.

- Oi - falou a mulher á minha frente animada.

Eu estava em pleno estado de choque, aquela mulher na qual eu chamava de mãe agora estava aqui na minha frente após sumir por anos.

- Não vai me dar um abraço? Hein filha - ela abre os braços e me puxa para um abraço - Que saudade que eu tava desses olhos verde - ela me solta aos poucos e dá um beijo na minha bochecha.

- Entra - eu falo dando espaço para ela passar e fecho a porta.

- Uau que ape maneiro - ela fala já dentro da minha casa.

- Eu não tava esperando a sua visita - falo andando para trás do sofá.

- Pois é, vim de surpresa - ela fala é eu murmuro um "Uhum" - pow da última vez que eu te liguei, você não me respondeu na me atendeu... Das últimas vezes né - ela fala colocando as coisas dela em cima de uma cadeira que tinha por ali, enquanto eu só queria saber o que aquela mulher estava fazendo aqui.

- E o que você quer aqui? - perguntei.

- Ué, vim te ver, eu sou sua mãe, lembra? - ela aponta pra si mesma.

- Você lembrou disso essa semana, né? Que você tá doente? Tá precisando de um rim, é isso? - eu não vejo a minha mãe desde antes da morte do Bruno.

- Ahhh você é criativa né? Não to doente, não to precisando de um rim seu - ela fala tirando o casaco é colocando em cima das bolsas que estavam em cima da cadeira.

- É medula né, transplante de medula que você quer? - perguntei, não é possível que essa mulher viajou metade do mundo pra vim me ver.

- Não, não. Carolina eu tentei várias vezes falar com você, te liguei várias vezes,  sempre que possível hein, é que minha vida viajando assim. Te manda parentes, olha quantos - ela percebe os presentes q ela me deu - tinha os presentes que eu te mandei, olha só, o Panda! Ah coitado, o que aconteceu com ele? - ela pega o Panda de pelúcia na mão.

- Foi um cachorro - peguei o Panda de pelúcia da mão dela e abracei.

- Mas pelo menos você guardou, né. Você lembrou de mim, hein - ela Mu puxou pra sentar no sofá - coisa boa ta aqui, com a minha tutuluguinha - eu começo a chorar - Que que foi? Você não parece feliz em me ver.

- É porque eu não tô - eu cruso os braços é encosto no sofá, ela tenta fazer um carinho em mim, mas eu viro pro lado ficando de costas pra ela.

Namoradas de Mentirinha - NarolOnde histórias criam vida. Descubra agora