No morro do Alemão (Concluída/Em Revisão)

IX

Quarta-feira- Mesmo dia

MT😈

Estamos todos no postinho ainda.

Estou tentando controlar a Mariana para não voar no pescoço do TH quando ele acordar.

A Fernanda já acordou, está todo mundo dentro do quarto dela agora mesmo.

Fe: Pode fazer o que quiser amiga eu deixo. Não vou mais me rebaixar por ele, quer as outras que fique com elas.- Ela disse depois da Mari dizer que queria matar o TH.

Enfermeira: O paciente TH acabou de acordar.- Uma enfermeira veio avisar.

Mari: Nunca morreu por bala, vai morrer de porrada- Ela se levantou mas eu não deixei.

- Fica mec, eu e os meninos vamos lá entender esta história- Ela me mandou um olhar de morte, mas acabou por concordar.

Fomos os três ao quarto do TH para sabermos que história é esta, quero saber do lado dele.

Batemos na porta e ouvimos um entra logo em seguida.

TH: A são vocês

DL: Só para você saber que não morreu pela droga, morre de porrada.- Ele olhou estranho para o DL

Preto: A Mariana quer te matar. Isto vai ser divertido pra caralho.

TH: Eu não trai ela, eu juro. Foram dizer para a Fernanda que eu trai ela de novo, só que eu não fiz nada desta vez.- Ele suspirou- E bom como já fiz merda muitas vezes antes é óbvio que ela não acredita

DL: Te avisei que algum dia a merda que fazias ia dar uma merda ainda maior- Ele disse apontando para o mesmo

TH: A pior parte é que só agora eu vejo o quanto amo aquela mulher, ela me avisou que se voltasse a vacilar que era para a esquecer.- Os olhos dele encheram de lágrimas- Por isso comecei a usar as drogas, porque só assim conseguiria a esquecer mas nem assim, totalmente tudo me lembra ela.

Eu comecei a pensar se fosse comigo porque seria uma coisa que é a minha cara, nunca tive um relacionamento.

TH: Por isso não queria que o MT tivesse algo com a Mari. O preto já quase não ficava com ninguém desde que começou a sair com a Manu, não desenrola nem pró vento- Dei um sorriso.

- O DL quase não fica com ninguém, a mina que namorar com ele vai ganhar o mundo de presente. Mas eu e tu- Apontou pra mim- Somos de cachorrada, da putaria. Se eu fiz isto com a Fernanda e já tive outras mulheres, por quem senti algo mais do que atração, imagina tu que nunca teve ninguém nesse sentido.

Respirei fundo sabendo que o que ele dizia é verdade, nunca tive um relacionamento, mas também não me imagino traindo alguém.

O meu pai sempre traiu a minha mãe com várias outras mulheres, então ela sempre ensinou que era errado que não podia.

Mari: Saiam todos daqui agora, quero falar com esse ser humano aí, porque nem amigo ele é mais.- Ela olhou para nós.