No morro do Alemão (Concluída/Em Revisão)

XVIII

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Quarta-feira- Mesmo dia

Mariana🥰

Acabei de acordar do meu cochilo no sofá com a Matheus em cima de mim.

Não quero me mexer para não acordar ele, mas tenho várias coisas pra fazer.

Neste preciso momento estou olhando pra ele deitado sobre o meu corpo e com o meu peito na boca, mamando que nem um bebe, nem parece o traficante que mete o terror aqui no morro.

Aceitei começar algo com ele mas ainda estou com medo, quero que deia serto, quero muito, mas estou com medo de tudo isto passar.

MT: Você está acordada a muito tempo?- Ele pergunta com a voz rouca de sono.

- Deve fazer uns 20 minutos- Respondo me sentando junto com ele

MT: Podia ter me acordado

- Tu estava tão bonitinho mamando que nem um bebê- Ele faz careta- Que nem deu vontade de te acorda

MT: Que bebê o que? Tá doidona é cara?- Dou risada da indignação dele

- Vou indo pra casa, já tá tarde- Digo olhando lá pra fora e vendo que está anoitecendo

MT: Fica, vai, só hoje- Até queria mas não dá.

- Fim de semana passo todinho com você, pode ser?- Ele sorriu animado e concordou- Adeus bebe- Ele faz careta de novo e eu dou risada.

MT: Bebe é o caralho!- Ele fala indignado quando eu já tô saindo pela porta.

Como amanhã iríamos voltar a nos vermos, mas não ficaríamos muito tempo juntos porque eu não tenho tempo

Decidimos fazer assim, todo o dia quando eu sair do trabalho a gente passa algum tempo junto e depois no fim de semana se ninguém tiver nada que fazer, fazemos algo juntos.

É precipitado? É. Mas decidimos fazer assim para nos conhecermos melhor como casal e não como "amigos".

Só espero não me ferrar nesta história toda, mas vou tentar algo.

Até porque ele foi minha primeira vez, meu primeiro ficante envolvido, ele foi meu primeiro em muita coisa.

TH😏

Fe: Quero falar contigo- Respiro fundo e mando ela falar- Você ainda é afim de mim?

E tem como não ser? Porra eu só espero não levar um pé na bunda, porque o tento que eu tenho feito por esta mulher não tá escrito.

- Claro morena! E tem como não ser?- Ela sorri e me mostra a mão direita.

Reparo na aliança que ela traz. Demoro um pouco mas percebo que é a aliança que eu dei pra ela, é igual a minha, que por sinal continua no meu dedo.

Fe: Nestas semanas tu me provou que realmente pode mudar. Volta comigo meu Branquinho- Que saudade deste apelido