XXIII

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Dois dias depois

Mari🥰

Acabei de acordar mas estou ouvindo vozes aqui no quarto e então decidi fingir que continuo a dormir.

Uma das vozes era claramente do Matheus mas havia mais duas vozes de mulher, uma parecia a da Érika mas a outra não a reconhecia já a tinha ouvido mas não a reconhecia.

MT: Só vão embora daqui. Já falei tudo o que tinha a falar. AGORA VAZEM!- Ele gritou, parecia estar bravo.

Érika: Não acredito que continua com a ideia idiota de ela ser sua fiel- Disse em tom de deboche- Eu e a Helena podemos muito bem satisfazer tuas vontades.

MT: Vazem daqui, agora- Disse já com a voz rouca de tanta raiva

Helena: Eu não acredito que tu tá nos trocando por essa vagabunda daí.- A quem ela chamou vagabunda?- Aliás eu e a Érika ainda podíamos ser um trisal, não somos ciumenta

Depois que ouvi aquilo me levantei de repente e dei um soco inglês na tal Helena, parecia ser uma das enfermeiras aqui do postinho.

Por ter poucas forças ainda cai para trás assim que a adrenalina passou e o Matheus me segurou.

Voltou a me deitar na cama e eu me aconcheguei na mesma. A Érika tentava levantar a amiga mas não conseguia.

Mari: MT tranca a porta- Assim ele fez. Sem estarmos só com os nossos amigos eu sempre chamava ele pelo vulgo- Agora manda chamar dois vapores!- Ele olhou pra mim desconfiado- Chama agora!- Ele assim fez e mandou chamar dois vapores

MT: O que é que tu vai fazer?- Perguntou desconfiado

Mari: Tu já vai ver

Ficamos esperando os vapores e assim que eles chegaram, o que foi bem rápido, dei todas as instruções.

Mari: Vão levar elas para fazer um corte que cabelo novo- A tal Helena começou a entrar em desespero- Depois vão levar elas pra salinha e todos os dias duas vezes vão dar paulada nelas- Dei uma pausa e vi as duas me olhando com medo escondidas num canto do quarto.

- Quero elas prontas pra quando sair daqui. Eu vou fazer o resto do serviço- Terminei de falar, eles pegaram as duas raparigas e levaram para fora do quarto.

MT: Tu vai matar elas?

Mari: Não só vou dar um susto- Dei de ombros.

Existe que eu sou parecida com o meu pai. A personalidade, principalmente quanto estou com raiva eu viro o diabo.

Então sim, neste momento sou capaz de matar elas com as minhas próprias mãos, mas não vou as matar só vou fazer elas sentirem um pouco de dor.

MT: Por mim podia matar- Disse se sentando na poltrona ao meu lado- Ela passou o tempo todo dando em cima de mim desde que acordei do coma.

Já sei com qual das duas vou descontar mais a minha raiva, obviamente com a puta da Helena.

Mari: Até agora ainda não me acostumei com a parte de tu ficar só com uma pessoa- Disse e ele me olhou estranho- Tipo, quando eu te conheci tu não conseguia ficar só com uma pessoa muito menos ficar na seca durante 1 mês

No morro do Alemão (Concluída/Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora