005- o mundo é tão pequeno

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Aviso: Esse capítulo contém cenas +18 🔥

A gente se encontra outra ocasião
Na festa junina, festa de peão
No bar da esquina
O mundo é tão pequeno afinal

🇮🇹

Naquele mesmo dia...

Subimos de volta para o hotel, de mãos dadas. Ele parecia não se importar se alguém visse.

E eu muito menos.

Piquerez destrancou a porta e entramos, com espaço para todos.

— Vou tomar um banho e arrumar as malas. Seria bom se vocês fizessem o mesmo para não nos atrasarmos. – Scarpa alertou e foi para o quarto com a Sarah.

— Voy a nuestro cuarto, Veiguinha. Terminaré rápido para que puedas empacar tus cosas.

— Relaxa, vou aproveitar a gata aqui. – Me puxou para perto, beijando o topo da minha cabeça.

— Pode demorar o quanto quiser, Joaquín. – O uruguaio riu, entrando no quarto.

Veiga me virou de frente para ele, acariciando meu rosto.

— Quer que eu perca meu voo? – Perguntou, arqueando a sobrancelha.

— Aí você não precisa ir embora hoje e fica aqui comigo. – Sorri e ele negou com a cabeça.

— E o Abel me deixa de fora do jogo, achando que estou tirando onda com a cara dele. – Riu, me soltando e caminhando para a cozinha.

— Se jogasse no Flamengo, você não precisaria ir embora. – Dei de ombros seguindo ele.

— Graças a Deus que jogo no Palmeiras. – Cruzei os braços, encarando-o. — Sem ofensas.

— Imagina se fosse para ofender.

— Tá com fome? Vou fazer um bauru para a gente.

— Ah não, lá vem você.

— Eu provei o tal mate com biscoito, agora você prova o meu lanche. – Imitou meu sotaque. — Vou te levar para o paraíso.

— Não imaginei que seria assim que eu iria.

Me apoiei no balcão, observando-o procurar os ingredientes na geladeira.

— Meu Deus, Carolina. – Deu risada, virando para me olhar. — Tá, vai me ajudando. Corta o tomate em rodelas, enquanto eu separo o presunto e a mussarela.

— Isso não é misto quente não?

— Não. É bauru.

— Qual a diferença?

— Faz pergunta difícil, não. – Dei de ombros.

Lavei os tomates e comecei a cortar as rodelas. Ele ajeitava uma fatia de presunto e outra de queijo no pão. Colocou as rodelas que eu cortei no meio, jogou orégano e colocou a outra parte do pão.

— Agora só esperar. – Falou, fechando a sanduicheira.

— E o que vamos beber para acompanhar esse misto quente paulista?

— Cê é cheia de graça, né? – Abriu a geladeira. — Tem suco de abacaxi e... Uma garrafa de vinho rosé.

— Pega o vinho.

Assentiu, tirando a garrafa e servindo em duas taças.

— Então, agora que seu plano de se casar deu errado, o que vai fazer? – Me entregou a taça, dando um gole na sua.

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⏰ Última atualização: May 02 ⏰

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𝐋𝐄𝐀𝐋, Raphael VeigaOnde histórias criam vida. Descubra agora