07

49 7 0
                                    

Amara

Estamos a caminho da sua casa para que eu pegue o meu carro. Sinto tudo ficar lento e tenho certeza que é pelos cinco drinks que tomei essa noite. Tiffany é muito engraçada e acelerada, mas também uma má influência. Me fez provar cinco drinks diferentes e eu só parei porquê Walter tinha se aproximado.

Amara: Nem acredito que ganhei 500,00 dólares. - falo feliz e olho para ele que está dirigindo, sentado de forma relaxada e ereta. - Eu nunca falaria isso sóbria, mas posso dirigir?

Ele olha para mim, franzi a testa e logo da uma gargalhada alta

Amara: O que foi? Eu dirijo o meu carro

Walter: Eu sei, estou rindo de você confessando que nunca pediria isso sóbria. Está bem pra dirigir?

Amara: Estou ótima - falo animada e sorrio amarelo batendo palmas freneticamente alegre.

Walter sorri de canto e estaciona em seguida em um acostamento na rua deserta, ele puxa o freio de mão com a mão com a tatuagem.

Por que essas coisas tão simples são tão atraentes nele?

Walter: Deixo você dirigir, mas você está bêbada demais pra dirigir sozinha - coloco a mão na cintura e abro a boca em um "o" inspirando pelo nariz transmitindo indignação com a fala dele. Eu não estou bêbada, só estou lenta - calma - ele fala firme - Pode dirigir mas só se for comigo junto. - franzo a testa sem entender a fala dele

Amara: Mas eu não vou te abandonar aqui no meio do nada e roubar seu carro, você pode ficar no banco do carona, bobinho - Falo como se fosse óbvio e ele me olha como se quisesse ler minha mente, William olha fixamente nos meus olhos e diz com a voz grave

Walter: Pode dirigir, mas só se for sentada no meu colo - ele fala sério olhando nos meus olhos passeando o olhar de um olho para o outro e isso acerta em cheio o meu coração que dispara de nervosismo.

Mas me faço de boba

Amara: Não confia em mim pra deixar eu dirigir? - faço biquinho e olho para baixo, percebo pelo reflexo ele esticar a mão chegando próxima a mim e estende o dedo indicador em baixo do meu queixo erguendo minha cabeça me forçando a olha-lo

Walter: Confio, mas só na versão sóbria da Amara para dirigir sozinha, agora vem cá - ele bate duas vezes a mão com a tatuagem na perna me chamando. Olho pra perna dele e depois para o volante e em seguida volto a olha-lo

Amara: Isso é muito contato - falo com receio - Eu estou um pouco alterada mas não tô maluca também.

Walter: Tudo bem, não vou te forçar, mas nessas condições eu não deixo você dirigir - ele se ajeita no banco e estica o braço para alcançar a chave do carro e eu reviro os olhos lutando com todo o meu lado racional que diz que isso é insano e acato a emoção do momento

Amara: Tá, eu vou - ele eleva o lábio superior demonstrando satisfação e eu brigo comigo mesma - mas você não pode encostar em mim, e leva esse banco mais pra trás. - ele segura um riso e faz o que eu peço sem questionar.

Walter se inclina um pouco pra puxar o banco mais pra trás em seguida ele se ajeita novamente e balança a cabeça em forma de aceno me chamando pro seu colo.

Eu retiro meu cinto e pulo do banco da carona para o do motorista, me ajeito no meio das suas pernas e tento ao máximo ficar o mais para frente possível ficando sentada no banco e não no seu colo. Ele estava encostado na parte do encosto do banco, mas quando eu termino de me ajeitar ele se inclina ficando com o peitoral e os ombros encostado nas minhas costas, quase que grudando nossos corpos, isso faz eu sentir uma descarga de eletricidade, mas a descarga piora quando ele aproxima sua boca do meu ouvido e fala com a voz rouca e grave

NADA É PARA SEMPREOnde histórias criam vida. Descubra agora