(Re) encontros

Trato de homem para homem

Alex

Graças ao Chris teriamos um encontro de turmas, dessa vez sem os criminosos de antes, até mesmo a Hay estáva animada e o engraçado era que até a ultima festa eu sequer falava com a Hay e agora iriamos acompanhados do nosso mascotinho.

- Amor, tô bonita? - Assenti, Hay vestia um macacão curtinho verde água para combinar com a minha bermuda e a do Léo

- Tá muito gata - Beijei ela enquanto calçava meu chinelo, na sequência fui de volta para o berço do Léo - Cadê o neném do pai ? - Era tão fofo ver ele se esticando - Vamos sair mascotinho ! - Léo é o mais novo dentre os filhos dos alunos do 2° e 3° serie do medio, literalmente o mascote da turma - Tá gatão em carinha

- Amorr! - De longe Hay me chamava, fui atrás com Léo nos braços já pronto para ir. - Arruma meu cabelo? - Assenti deixando Léo no berço ao lado da nossa cama para fazer babyliss no cabelo dela, no caminho Chris já me pertubava por mensagens de texto.

Casca de bala

Vai demorar muito?

- Larga de ser chato, sabia
que agora eu sou pai, essa
função me demanda tempo

Casca de bala

Ah, aproveita e traz ele
cara, já tô com saudades
do zangado mirim

Soltei uma risada, na sequência terminei o cabelo da Hay, já na festa que seria em um sitio, encontrei quem não queria, minha ex que me meteu chifre e o Augusto, ex da Hay.

- Eai cara, deixa eu pegar ? - Assenti para o Chris entregando o zangadinho no colo dele.

- Amor, vou lá atrás da Bruh ! - Comentou minha namorada se afastando, busquei dois sucos para nós dois e na volta Hay estava sendo chantageada pelo ex.

- Namorado de merda esse seu não é Hazel? nem quis casar contigo, vai te dar um pé logo, ele não tem rabo preso contigo - Augusto ainda não sabia da existência do Leo, isso porque nossas redes sociais eram privadas- Se vai voltar a comer na minha mão sua vagabunda ! Eu torrei a porra do meu dinheiro com aquela sua faculdade de merda sua piranha, agora você vem se engraçar com aquele delinquente que com certeza deve ter apoiado aqueles colegas na noite da festa que te abusaram

- O Alex não tem nada haver com isso! - Soluçou com lagrimas quentes escorrendo

- Que porra é essa ? - Gritei para ele que pouco me ignorou, enquanto apertava os dois braços dela - Solta ela agora

- Alex, e-ele é perigoso - Sussurou Hay com a voz trêmula evidenciando seu desespero

- Solta a minha mulher agora seu filho da puta, vamos conversar de homem para homem, se teu problema é comigo não age igual moleque com papo torto - Sabendo que a intenção dele era machucar a Hay ainda mais, sem pensar muito, posicionei a perna esquerda à frente e a direita para trás, com os joelhos ligeiramente flexionados. Relaxei meu corpo e já prestes a acertar o soco, mirei em sua têmpora

Dai por diante acabei levando alguns socos também, a briga rendeu alguns minutos até Thomaz, primo da Bruna com ajuda do Enzo separou a briga.

- Você não se livra de uma viu Alexandro! - Reeprendeu Chris.

- Ele foi para cima da Hazel, eu bati nele por toda surra que ele deu nela ou você acha que eu acreditava quando ela falava que tinha batido o braço na bancada da cozinha? - Confessei um pouco revoltado e zonzo agora segurando um pano de prato com gelo próximo aos olhos.

- Eu sei cara, mas agora se tá ai machucado, tá certo que tu desfigurou o Augusto, mas venhamos e convenhamos.

- Oh, se for para dar bronca esquece. - Meu olho estava inchado para um caralho, além de um canto do labios que possivelmente precisaria de ponto.

- Dessa vez a briga foi digna de ensino medio. - Gargalhou Enzo.

- Como a Hazel tá? - Perguntei preocupado.

- Além de preocupada ela estava um pouco nervosa!

- Acho que eu fiz merda. - Confessei, Hazel não poderia passar nervoso, ela ainda estava no puerperio, as coisas estavam andando bem, se não fosse culpa daquele infeliz do Augusto.

- Melhor vocês dois conversarem! - Comunicou ao ver a Hay na porta, ela ainda limpava os olhos cheios de lagrimas enquanto esfregava os braços com alguns hematomas.

- Desculpa cachinhos, sei que não devia ter batido nele nem nada, eu agi no impulso, mas ainda assim quebraria a cara dele. - Antes de terminar fui interrompido por um beijo dela.

- Tá tudo bem, obrigada por ter me defendido. - Sorriu - Agora vamos cuidar desses machucados. - Hazel deslizava um pedaço de algodão com álcool me permitindo a fazer careta.

- Ai amor, ai doi! - Sorrimos.

- Depois minha mãe vulgo tua sogra te ajuda com isso depois. - Após um sorriso de canto dela voltamos para perto da piscina do sitio.

- Mas não perde um barraco você em Alexandro - Brincou Bruna. - Mas desfigurar ele assim de graça?

- Por mim até o que ele usa para mijar eu tirava, aquele escroto

- Cotado tio - Comentou o filho de um dos estudantes da minha antiga serie

- Coitado nada, ele é um homem mal, sabia? - Comentei agachado enquanto a Hay sorria e amamentava o Leo

- Deixa eu piga o neném de você depois ? - Assenti junto da Hay que após botar o zangado para arrotar, pediu para o menininho da festa se sentar no sofá para segurar o Leo que logo abriu um berreiro

- Calma filhote, ele é amigo, não precisa chorar! - Leo se emburrou não me dando outra opção a não ser pegar ele - Pronto rabugento, o pai tá aqui - Mais tarde aproveitei a deixa do Enzo em querer pegar o Léo para fazer o que eu já enrolava a um tempo

- Ah um tempo que tô enrolando, mas até um mascotinho nós já temos, iria fazer isso em Campos, mas acho que nos empolgamos demais com outras coisas, resumindo, eu não quero só ser seu namorado, você merece realizar seu sonho de princesa, inclusive pelo fato do seu aniversário ser amanhã eu quis adiantar seu presente - Sorri agachado, Hay já desabava em lágrimas - Aceita casar comigo cachinhos e quem sabe em breve registrarmos mais um cpf no cartório ? - Hay assentiu enquanto eu trocava o anel de namoro por um de noivado no dedo dela, quando levantei retribui ela com um beijo

- É claro que eu aceito - Sorriu - Te amo moreno safado - O restante dos convidados animados vieram nos parabenizar e a maioria deles pediram para pegar o Léo

Hay postou uma publicação conjunta nossa, depois foi atrás do Léo, ela morria de ciúmes daquele pequeno