☼ 𝗍𝗁𝗋𝖾𝖾

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Atenção: para o bem da narrativa da história, a partir desse capítulo deve ser totalmente ignorado o ano de lançamento de mangás, animes, músicas e coisas do gênero que serão citados

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Atenção: para o bem da narrativa da história, a partir desse capítulo deve ser totalmente ignorado o ano de lançamento de mangás, animes, músicas e coisas do gênero que serão citados.

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Os olhos de Itadori se iluminaram com surpresa no exato momento em que atravessou a porta de madeira, separando o corredor do quarto.

O cômodo era notavelmente maior que o dele e exibia uma tonalidade roxa meio acinzentada nas paredes. À esquerda, uma cama de casal exageradamente grande fazia o rosado questionar internamente o quão espaçosa Himari poderia ser. Em frente à cama, uma mesa de estudos com cadernos e canetas espalhadas, além de um MacBook — que parecia custar no mínimo um rim dele — repousava sobre ela. Inúmeros porta-retratos adornavam a mesa, a maioria com fotos da garota em lugares que Yuji desconhecia, ao lado de Satoru Gojo e Megumi Fushiguro.

Do lado direito do quarto, um guarda-roupa branco com detalhes sofisticados em dourado, que mais se assemelhavam a ouro, contrastava perfeitamente com a cor dos outros móveis e das paredes, indicando o bom gosto dela para decoração. À sua frente, uma belíssima porta de vidro substituía uma possível janela, abrindo-se diretamente para o jardim interior da parte dos dormitórios, repleto de flores roxas cujo nome ele desconhecia.

Voltando para dentro do quarto, o que também o surpreendeu foi uma estante que se estendia da base ao topo da parede, repleta de mangás, itens relacionados a animes, jogos e livros, todos meticulosamente organizados. As paredes ostentavam vários pôsteres, principalmente de One Piece, deixando claro que essa era a obra favorita dela sem que precisasse ser dito qualquer coisa — a julgar pela quantidade exorbitante de Luffys espalhados pelo ambiente.

Apesar de ter conhecido Himari no dia anterior, ao olhar para o rosto dela, jamais imaginaria que a garota curtia esse tipo de coisa com tanto fanatismo. Ela transmitia uma aura parecida com a de Megumi, mas também muito diferente de Gojo: uma garota amigável e gentil, porém com uma expressão serena, séria e reservada.

Ah, ele estava divagando demais e já não sabia mais como explicar para si mesmo, mas não podia negar que gostou bastante desse outro lado que descobriu. Ou que ela permitiu que ele visse.

— Nossa… você é definitivamente uma otaku.

O rosado não tinha ponderado muito antes de se expressar e sua reação genuína fez com que Himari soltasse uma risadinha.

— "Otaku" é uma palavra forte — aproximou-se dele, que permanecia imóvel como uma estátua no meio do cômodo, tentando ver tudo de uma só vez — digamos que sou uma... apreciadora de boas histórias em 2D.

— Deu para perceber — comentou, rindo um pouco enquanto se aproximava da imensidão de livros em quadrinhos — achei que você fosse mais... sombria lá no fundo.

Himari arqueou a sobrancelha.

Sombria? Logo ela? Bem, é verdade que às vezes podia parecer bem intimidadora, especialmente quando estava brava ou lutando contra alguma maldição — segundo seus colegas —. No entanto, a impressão que Yuji tinha dela era surpreendente, considerando que ele nunca a tinha visto assim. Um turbilhão de pensamentos invadiu sua mente, com dezenas de possibilidades para explicar por que Yuji pensava dessa forma. No final das contas, ela não parecia compreender a importância que estava dando à opinião dele, que até então era — ou deveria ser — apenas a de um desconhecido.

𝐒𝐓𝐎𝐑𝐌 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓; 𝗒𝗎𝗃𝗂 𝗂𝗍𝖺𝖽𝗈𝗋𝗂Onde histórias criam vida. Descubra agora