Old Confessions - FengQing

Capítulo 7 - Chapéu verde

"Aqui está os livros que o Meu Lorde pediu." Um jovem de aparência comum colocou uma pilha de livros sobre a escrivaninha de Mu Qing com uma expressão um tanto complicada em seu rosto.

Mu Qing não ergueu os olhos para ele, continuando a avaliar os documentos em sua mesa, parecendo pouco interessado. "Certo, você pode ir." Ele disse, fazendo um gesto para que ele saísse rapidamente.

Foi só depois de ouvir o som da porta sendo fechada, que ele largou o pincel e encarou os livros que seu subordinado lhe trouxera. Ele hesitou por um momento em tocá-los, mas ainda escolheu um aleatoriamente e o folheou com cautela. Assim que o abriu e foi saudado pela figura obscena na primeira página, ele o atirou para o outro lado da sala como se tivesse sido atacado por cobras e escorpiões.

Há não muito tempo, ele e Feng Xin haviam praticado algumas atividades ilícitas juntos. Desconhecendo tudo sobre isso, Mu Qing se sentiu muito desconfortável em permanecer em uma posição passiva diante do vasto conhecimento de seu parceiro. Então ele disse a alguém para lhe conseguir algum material educativo, mas ele realmente subestimou sua tolerância àquele assunto.

Depois de algum tempo se recuperando, no entanto, ele apanhou o livro de volta e dessa vez o estudou sériamente. Além das ilustrações vívidas, havia uma descrição detalhada de cada posição e de como executá-la da melhor forma. Diante de tal riqueza de conhecimento, Mu Qing não pôde deixar de elogiar a criatividade humana.

A noite, quando Feng Xin veio vê-lo, Mu Qing já estava preparado. Eles jogaram alguns jogos como sempre, beberam vinho e discutiram trivialidades, como se nada na relação deles tivesse mudado. Foi só depois da terceira jarra, quando a embriaguez do álcool bateu, foi que as mãos de Feng Xin começaram a se tornar ousadas.

Sentados lado a lado em um pavilhão no quintal, ele esfregou sua cintura e o beijou na boca. Seus lábios e línguas se emaranharam com familiaridade e conhecimento, o gosto do vinho se espalhando junto com a saliva trocada. Depois de algumas trocas ardentes, Feng Xin quis empurrá-lo para baixo novamente. Mas dessa vez, Mu Qing não permitiu. Em vez disso, foi ele quem tomou a iniciativa de o empurrar e montar em sua cintura.

Feng Xin o encarou com surpresa. "O que você está fazendo?" Ele não pôde deixar de perguntar ao vê-lo abrir as próprias vestes, expondo aquele peito claro e delgado por iniciativa própria.

"O que você acha?" Mu Qing sorriu. Um sorriso perverso e sedutor que combinava bem com aquele par de olhos de fênix enevoados pelo vinho. Feng Xin sorriu também, não podendo resistir ao impulso de apertar aquele peito macio, brincando com os pequenos e rosados botões que se progetavam em suas extremidades.

Sem se despir completamente, mantendo apenas aquele pouco de pele exposta instigantemente, Mu Qing o acomodou dentro de si. Ele não havia experimentado seu interior ainda, mantendo-se respeitosamente do lado de fora todas as vezes. Quem diria que Mu Qing estaria ansioso o suficiente para fazer isso ele mesmo?

Ele o envolveu sem problemas, com uma naturalidade que deu a Feng Xin o que pensar. Ele se apoiou em seu peito, curvando a cintura em um arco flexível. Seus movimentos foram cuidadosamente calculados, na força e na velocidade ideais. Feng Xin mordeu os lábios, apertou suas coxas e gemeu sem reservas, entregando-se ao prazer de viajar por suas entranhas macias.

"Onde você aprendeu a fazer isso?" Feng Xin tentou levantar, mas Mu Qing não permitiu. "É da sua conta?" Ele respondeu, descartando o que restava de suas roupas ainda sem cessar seus movimentos. Ele mudou para ficar de costas, dando a Feng Xin a visão instigante de sua metade traseira. Ele finalmente pôde se sentar e assistir a obscenidade que era a união entre seus corpos.

Mu Qing teve a impressão de que o volume em seu ventre havia se tornado mais rígido em algum momento, lhe cutucando tão fundo que parecia querer perfurar seu estômago. Ele suportou a dormência nas pernas, o calor e as ondas de entorpecimento que atravessavam seu corpo violentamente a cada estocada. Ele não queria ceder, mas ainda não foi capaz de manter a dominância por muito tempo.