𝐂𝐀𝐏 𝟑𝟐

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Aqui no começo só pra dizer que quando aparecer um * no parágrafo, é porque vocês podem ler junto a música para dar mais sentimento a cena.

Óbvio, caso queiram.

Boa leitura.

Naquela mesma tarde, uma forte chuva batia contra a janela do quarto onde Mizuki estava

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Naquela mesma tarde, uma forte chuva batia contra a janela do quarto onde Mizuki estava. Os trovões estavam furiosos e os raios iluminavam o céu escurecido pelas nuvens cinzas.

Os poros de sua pele se arrepiaram conforme o sangue corria frio pelas veias. O ar gélido do ambiente tornou a respiração um pouco dolorida para a garota. Vozes misturadas aos raios trovejantes entraram abafadas em seu ouvido.

Mizuki ainda podia sentir a sensação esmagadora presente em seu peito. Ainda podia sentir o medo apertando seu coração.

De forma lenta, as pálpebras dela foram se abrindo. Era difícil enxergar, a luz do teto machucava sua visão, obrigando a cerrar os olhos. Sua cabeça doía, parecia que havia algo martelando seu cérebro.

Depois de alguns segundos esperando sua visão se estabilizar, Zuki finalmente pode abrir completamente os olhos e olhar em volta. Analisou calmamente o local.

Um quarto de hospital? O que aconteceu?

Ao virar a cabeça para o lado, em cima da mesinha de cabeceira, ela encontrou um pequeno origami em formato de ursinho.

Origami...

Suas íris azuis correram o quarto mais uma vez e encontraram um par de cabelos grisalhos conversando com o médico.

— Vó? --- A voz saiu fraca, mas foi o suficiente para Fuyuka ouvir.

— Mizuki?! --- A senhora se virou de supetão e correu até a maca. — Mizuki, minha neta, você acordou! Aí, graças a Deus!

Fuyuka pegou a mão da menina, acariciando e depositando beijos nos dedos dela. Os olhos roxos da senhora estavam marejados, carregados pelas emoções desses dois dias em que a neta esteve desacordada.

O médico se aproximou da maca de Zuki.

— Que bom que acordou. Como está se sentindo, senhorita? --- indagou ele.

— Com dor de cabeça. 

— Isso é normal. Você levou uma pancada forte na cabeça e passou muito tempo desacordada. --- O médico escreveu alguma coisa no tablet com a ficha de Mizuki.

— O que aconteceu?

— Não se lembra de nada? --- O médico indagou de volta e Mizuki simplesmente negou com a cabeça. — Você se lembra do seu nome? 

— Sim. Mizuki Hashida.

— Quantos anos?

— Dezesseis. Faço aniversário no dia dez de maio.

𝐇𝐀𝐒𝐊𝐈𝐄𝐍 | bnha |Onde histórias criam vida. Descubra agora