ANSEIO (Aang)

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O dedos de Aang não tiveram dificuldade para rasgar a lateral do meu vestido, embora seus movimentos tenham sido carregados com a suavidade de sempre

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O dedos de Aang não tiveram dificuldade para rasgar a lateral do meu vestido, embora seus movimentos tenham sido carregados com a suavidade de sempre. Ele faz o mesmo com o outro lado, e cria duas fendas que me expõe até uma parte do quadril.

Sinto meu rosto ficar rubro com a exposição incomum, assim como pelo toque gentil do Avatar em minhas pernas.

Ele não parece incomodado com a situação, concentrado demais em reparar os machucados que decoram minha pele, cortes superficiais emoldurando os mais profundos, hematomas aqui e ali.

Me pergunto se ele não se importa em ter esse contato tão intimo porque está acostumado a tocar outras mulheres e me repreendo no mesmo instante por estar preocupada com isso. A verdade crua é que ele não há malicia em nossa relação, por isso Aang é indiferente ao meu corpo.

-Precisa parar.-Ele decreta após quase um hora em silencio sepulcral.-Essas armadilhas estão cada vez mais perigosas.

Estamos em uma enfermaria quase inutilizada das catacumbas do palácio do rei Zukko, esse que, embora tenha ascendido ao trono a muitos anos, ainda enfrenta desacordos com os que se recusam a aceitar o novo mundo que criamos.

Dessa vez entretanto, estamos mais próximos a paz do que nunca. Os próprios rebeldes sentem isso, por essa razão as coisas estão se tornando mais agressivas.

Estamos hospedados na nação do fogo a pouco mais de um mês, sem conhecimento publico. Estamos sorrateiramente rastreando a fonte do nosso problema, o plano é exterminar as ervas daninhas sem que nos vejam chegar, assim não terão oportunidade de se reagrupar.

Nesse meio tempo continuamos combatendo pequenas distrações que nossos inimigos estão criando, muitas delas nos levam a limites perigosos. Aang, que está ocupado demais fingindo arquitetar planos de contenção com o rei, ocupando a atenção das nossas presas, está cada vez mais inconformado por ver seus amigos irem a luta enquanto ele finge ser um "diplomata engomado".

-E deixar ferirem pessoas inocentes?-Ergo um sobrancelha.-Duvido que esteja falando serio.

Ele crispa os lábios, ainda focado nos meus ferimentos.

-Preciso ir para campo. É ridículo que eu esteja de braços cruzados enquanto se arriscam em uma função que é minha.

Me remexo pra buscar mais conforto sobre a maca de metal que gela minha pele exposta. Aang está sentando em um banco, entre minhas pernas, diversas pomadas, ataduras, pinças e anticépticos espalhados ao meu lado, a sua disposição.

Tem se tornado um habito, eu me ferro nas missões e volto bem danificada para casa, Katara e seu dom de cura estão sempre ocupados em outra missão e não podemos confiar em nenhum curandeiro do palácio. Aang, muitíssimo inconformado, acaba cuidando dos meus ferimentos.

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