VII. É você?

50 9 0
                                    

Leon abre os olhos, desorientado e confuso. A luz fraca que entra pelas rachaduras nas paredes revela um ambiente empoeirado e decadente, um espaço sombrio, marcado pelo tempo e pelo abandono.

As paredes de concreto apresentam sinais de deterioração, enquanto o chão de metal exibe manchas de ferrugem. O constante gotejar da água ressoa, criando uma atmosfera de suspense. A iluminação é fraca e irregular, proveniente de lâmpadas que tremeluzem, projetando sombras inquietantes.

O ar está impregnado com um odor de mofo, e uma sensação de claustrofobia paira no ambiente, como se as próprias paredes estivessem se fechando sobre o loiro. Ele tenta se levantar, mas seus músculos estão rígidos e doloridos. Leva alguns momentos para que ele realmente consiga ficar em pé. Olhando ao redor, ele tenta se lembrar de como chegou ali. Mas sua memória é nebulosa, apenas flashes desconexos.

Ele piscou os olhos várias vezes, tentando aclimatar-se à luz fraca e aos detalhes do ambiente.

"Onde estou?", ele pensou, esfregando as têmporas doloridas. "O que aconteceu?" As lembranças eram fragmentadas, flashes de um rosto, de um lugar, de uma voz. Mas nada que fizesse sentido. Leon tentou se concentrar, forçando sua mente a recolher os fragmentos de memória dispersos. Ele recordou vagamente do ataque e de alguém colocando um pano sob sua boca, mas o resto era um borrão. Sua prioridade era encontrar uma saída daquele lugar.

Leon encontrou uma porta do outro lado da sala, mal iluminada pela fraca luz que entrava pelas frestas. Com cautela, ele se aproximou e girou a maçaneta, mas a porta estava trancada. Ele tentou forçá-la, mas não cedeu. Estava preso.


— Droga! — o loiro chutou a porta com força e se afastou.

Leon recuou alguns passos, respirando fundo para controlar a crescente sensação de frustração e ansiedade. Seus olhos percorreram a sala em busca de qualquer outra saída, mas tudo o que viu foram paredes úmidas e escuras.

— Calma, Leon. Você precisa manter a calma — ele murmurou para si mesmo, tentando se tranquilizar.

Seus pensamentos foram interrompidos pelo som de passos ecoando no corredor além da porta trancada. Leon ficou imóvel, ouvindo atentamente enquanto os passos se aproximavam cada vez mais.

O loiro segurou a respiração, seu coração batendo descontroladamente enquanto os passos se aproximavam. Ele olhou ao redor em busca de qualquer coisa que pudesse usar para se defender, mas a sala estava praticamente vazia, exceto por alguns móveis velhos e empoeirados.

Os passos finalmente pararam do outro lado da porta trancada, Leon prendeu a respiração, esperando pelo que viria a seguir. O silêncio tenso foi quebrado pelo som de chaves girando na fechadura, e a porta começou a se abrir lentamente.

Com o coração na boca, Leon observou atentamente a porta se mover. Mas quando finalmente se abriu completamente, revelou apenas o vazio além dela. Não havia ninguém ali, como se alguém tivesse aberto a porta e simplesmente desaparecido.

A perplexidade tomou conta de Leon enquanto ele tentava processar o que acabara de acontecer. Seria apenas sua imaginação, ou algo mais sinistro estava em jogo?

...

Com o coração batendo descompassado, [Nome] procurou freneticamente por um lugar para se esconder. Seus olhos escanearam a sala em busca de uma saída, uma rota de fuga. Quando finalmente avistou uma tubulação no canto da sala, ela agiu instintivamente.

Com movimentos rápidos e determinados, [Nome] pegou os arquivos empilhados sobre a mesa e com um impulso de adrenalina, ela correu até o local, suas mãos tremendo enquanto tentava remover a tampa da tubulação. Com um pouco de esforço, a tampa cedeu, revelando a abertura escura da tubulação.

Sem hesitar, [Nome] se enfiou dentro da tubulação, sentindo-se apertada e desconfortável, mas aliviada por ter encontrado um esconderijo temporário. Ela se encolheu dentro do espaço confinado, sua respiração acelerada ecoando no ambiente claustrofóbico.

Com os arquivos firmemente seguros em uma das mãos, [Nome] começou a se arrastar pela tubulação estreita, o metal áspero roçando contra sua pele. O som dos tiros ecoava pelo ambiente, indicando que a situação do lado de fora estava se intensificando a cada momento.

Vínculos Inquebráveis - Leon kennedy x LeitoraOnde histórias criam vida. Descubra agora