Liria Narrando

"Sem mais enrolação, né? Vamos ao que interessa. Qual é o meu poder? De qual clã eu vou ser? 

Vejo meu tio, o líder dos lobos, vindo até mim. Mas sou surpreendida quando ele se transforma em sua forma animal e vem caminhando até mim. Não vou negar, estou com medo e nervosa. Ele vai se aproximando cada vez mais de mim e, quando ele está perto, sinto um frio na barriga. E Bum! Meu tio me morde e eu não sinto nada, não me mexo. Só consigo escutar minha mãe falando: 'Filha, você está bem? Está sentindo alguma coisa?' Mas eu não consigo responder até que

Liria:'Sim, estou bem.'

Tio:'Não está sentindo dor nem nada?'

Liria: 'Não.'

Tio: 'Ok, uma loba. Ela não é afeito do veneno, não deu positivo.'

Ok, eu não sou uma loba. Ótimo! Então só me restam vampira e bruxa. Aí meu Deus!  Minha tia do clã das bruxas se aproxima e faz um círculo em volta de mim, dizendo as seguintes palavras:  'Los pero mim maestra lo que no veste Los outros.'  Que na nossa língua humana significa: 'Me mostre os que os outros não conseguem ver.'  O círculo fica branco e é rodeado de luz. Mas logo em seguida ele fica preto. Se essa luz envolta do círculo fica vermelha, eu sou uma bruxa. Se ela volta para o branco, eu não sou. Simples assim, né? Mas parece que não sou uma bruxa, pois está voltando a ficar branco e eu estou ficando tonta. Acho que vou desmaiar. Acho não vou desmaiar... Não ouço nada além da minha tia gritando: 'Segurem ela! Ela não pode encostar no círculo!' E desmaio.  Não sei quanto tempo fiquei desmaiada, mas eu acordo sentada numa cadeira de festas da minha festa. Todos estavam esperando eu acordar.

Liria:mãe!

Mãe: 'Filha, você está bem, minha querida?'

Liria:'Sim, estou. Só foi um desmaio.'

Pai: 'Ótimo! Então vamos continuar. Ela está bem gente! Vamos continuar com a consagração.'

Eu levanto com a ajuda da minha mãe e volto para a pista onde está acontecendo a consagração. Meu primo assumiu o lugar do meu tio que infelizmente morreu com uma estaca no coração e deixou o legado para ele.  Meu primo chega perto de mim e me morde. Isso dói, confesso, mas não muito já que foi só para retirar meu sangue e não me transformar. Ele despeja o líquido vermelho no frasco
e depois retira o sangue dele. Que, logo fica preto.

Aí meu Deus! Agora será que sou... Ahh! Todo mundo está olhando para mim e para o frasco para ver esse momento. Mas quando meu tio mistura meu sangue com o dele, o sangue não continua preto; pelo contrário, ele volta a ficar vermelho.

Pera aí! Vermelho? Eu... Eu... Não sou um ser com poderes; eu sou apenas uma... Mas... Não pode ser! Não é possível! Eu não consigo acreditar nisso! Eu... Não... Enlouqueço no chão e começo a chorar sem me importar com nada e ninguém à minha volta. Isso não é possível!

Mãe:'Filha, fica calma! Deve ter acontecido alguma coisa errada.' 

Liria: 'Errado?! Mãe?! Como algo vai dar errado?! Eu não pertenço a nenhum clã! Você tem noção disso?' 

Grito e meu pai grita ainda mais. 

Pai: 'Pare de gritar com sua mãe! Ela não tem culpa de nada! Eu sabia que não era pra ter feito isso com minha filha! Como minha filha irá se defender daquele lugar horrível?'

Que lugar é esse do qual meu pai está falando? 

Liria: 'Do que o senhor está falando? Que lugar é esse que eu não irei conseguir me defender? Pai me responde! Que lugar é esse? O que o senhor fez de tão grave assim?' 

Pai: 'Peço por favor que todos se retirem; a festa acabou.' 

Todos se levantam e vão embora; alguns em choque com o que aconteceu; outras com   invejosa que no quaso são minha primas que iam embora de conversinha... Ahh! Antes delas irem embora eu as encaro e falo: 

Liria: 'Ei Katelen, Minrada e Vermalin! Espero que tenham gostado da festa.' 

Falo enquanto me aproximo delas quando estou perto o suficiente falosussurrando num tom em que só elas conseguem ouvir:

 
Liria: 'Cuidado com o que vão falar por aí; porque se eu ficar sabendo eu acabo com vocês mesmo sem poderes; estão me entendendo suas cobras sanguessugas?'

Katelen: 'Kkkk você só nos faz rir kkkk.' 

Liria: 'E vão rindo enquanto podem; porque no dia em que eu abrir a boca pra falar pra quem vocês deram essa sua... Buceta mal lavada; vocês vão rir tanto que vão até chorar.

Ela se vira levando as outras cobras com ela sem falar nada; bom porque se elas estão pensando que vão ferram com minha vida estão muito enganadas; eu não caio no mesmo golpe duas vezes.

Depois delas irem embora eu viro pro meu pai e falo

Liria: o que o senhor tem de tão grave para me contar em

Pai:vamos para o meu escritório

Vou seguindo meu pai para seu escritório e no meio do caminho vejo Merlin ela não deveria ter ido embora com sua família

"Chegando na sala dele, eu me sento e falo:

Liria: Pode falar, pai. O que você fez? Porque eu não vou conseguir me defender? E para onde eu vou?

Meu pai começa a falar e a partir da primeira frase, eu já me arrependo de ter perguntado."

(Continua)

(Gente, eu não tive muito criatividade!para fazer esse capítulo.Mas espero que vcs gostem.)

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