𝑻𝒔𝒖𝒌𝒊 𝑶𝒖𝒕𝒔𝒖𝒕𝒔𝒖𝒌𝒊, fruto da união entre Toneri e uma simples mortal, vê sua existência tranquila ser abruptamente transformada. Ao encontrar-se em um local totalmente desconhecido, ela se vê diante do desafio de domar suas emoções e ha...
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☪︎Naquela jornada festiva em Konoha, o dia de pais e filhos, todos os progenitores da vila desfrutavam da companhia de suas proles, celebrando em uníssono. Enquanto isso, desde o pináculo do monumento Hokage, a donzela de íris nacarada empregava seu Byakugan para esquadrinhar a existência dos aldeões. Desprovida de familiaridade com efemérides humanas festivas, tal conceito lhe era estrangeiro, vindo de onde vinha. No entanto, mesmo desprovida desse conhecimento, ela pressentia a relevância do momento.
Ao testemunhar a alegria das crianças na companhia paterna, um leve pesar se abateu sobre ela, ciente de que tal privilégio lhe era inacessível. Assentada no topo do monumento, precisamente sobre a efígie do sexto Hokage, ela se sentia melancólica, destituída de júbilo. Embora não fosse dada a demonstrações emotivas constantes, naquela ocasião sua melancolia era patente. Ergueu-se e partiu dali, descendo a montanha e percorrendo a Vila. Ao longe avistou até mesmo o pai de Sarada, raramente presente na aldeia, honrando sua filha com sua presença naquele dia especial. Tsuki apenas observou, tentando manter-se indiferente quando, na realidade, ansiava por ter seu próprio pai ao seu lado.
Seguindo com as mãos elegantemente recolhidas nos bolsos da sua gabardina, ela se encaminhou com determinação rumo à sua morada. Adentrando a residência, cuidadosamente fechou a porta, descalçou os sapatos e avançou com graça sobre o soalho de madeira. Ao passar pela sala, onde Kakashi mais uma vez se imergia em obras literárias românticas, suas preferidas, embora não lhe dirigisse o olhar, sabia que ela estava presente.
Kakashi - Ei, Tsuki...
Ela simplesmente ignorou-o e apressou o passo, trancando-se em seu aposento. Aquela situação era atípica para ele. O homem de cabelos prateados se ergueu e dirigiu-se ao andar superior, aproximando-se da porta do quarto da moça e batendo suavemente.
Seu semblante sempre denotava descontentamento, mesmo quando não era o caso, mas naquela ocasião não apenas parecia, como de fato estava. Ela não respondeu, indicando que não desejava diálogo.
